quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

REVISITA AO BAR SAVOY


Voltei para ver outra vez
Aquele mesmo bar e restaurante

Do centro do bairro da Boa Vista,
Na cidade maurícia do Recife.


Logo de início,
Pedi um copo de chopp bem gelado,

Para matar a saudade

De anos e anos sem poder revê-lo.


A distância era grande,
E as barreiras são tantas,
Pois quando ali sentei,

Depois de tanto tempo,
Me pareceu ouvir o poeta versejar:

"São trita copos de chope,
são trinta homens sentados,

trezentos desejos feitos,

trinta mil sonhos frustrados".

Voltei no tempo e no espaço,
E me pareceu um momento
Estar assistindo ao Mauro,
Com um copo de chope na mão,

Declamando esses tão famosos versos...


Não digo isso por mim,

Mas por todos os que lá sentaram

E viveram a época de ouro

Do velho Bar Savoy.

No aconchego daquela casa,

Fiz-me jovem, fiz-me forte

E no cajado da sorte

Recordei o Antenor,
O meu saudoso" Careca"
Um lorde no atendimento.

Luiz, Geraldo, Everaldo,
O índio rei do traçado,

Hoje, eu sei, advogado

Distante de todas essas coisas

Com o seu sorriso de matuto arteiro,

Era um companheiro, enfim.

No exílio, no regresso,

Na entrada, na saída,
Na chegada, na partida,

A saudade me remoe...
Por isso passo em revista

Nessa minha revisita
Meu querido Bar Savoy!

Nesses versos eu revejo

Nossa distante juventude
Quando, com muita saúde

Tomamos porres colossais...


Guardo com muita saudade

Imagens que o tempo não corroe
Por isso, passo em revista
Nessa minha revisita

Meu querido Bar Savoy
Bar Savoy

Bar Savoy de outros tempos

Outros anos, outras datas

Festas, carnavais, passeatas...

Tudo era motivo

Para uma ligeira passada,
Para um papo, com ou sem compromisso

Entre um e outro gole

Nas mesas na avenida espalhadas,

Entre choros, mágoas e risadas

Espalhavam-se os sentimentos

Reencontros, despedidas

Chegadas, vindas e saídas
Um drama em cada vida

Porisso, passo em revista

Minha alegre revisita
Ao meu querido Bar Savoy!


Mas, enganou-se na conta do poeta,

Por conta da singeleza, que era
O Recife daqueles tempos!

Se hoje fosse o Mauro fazer
Aquela poesia então,

Seria mais ou menos assim:

São trinta copos de chope,

Com trezentos homens sentados,

Trezentos desejos feitos,

Trinta mil sonhos frustrados.


O poeta não contava com a
Legião dos desempregados;

A tropa dos desassistidos,

O desfile dos desesperados

A procissão dos andrajos

Morais e espirituais.

Então o texto ficaria assim:

Para cada mil copos de chope,

Haveria mil homens sentados

Cem mil desejos feitos,
Um milhão de sonhos frustrados!!!!




Gil Morais (Recife, 08/03/99) Membro da Academia Belojardinense de Letr
as

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

AS QUATRO VELAS

Quatro velas falavam sobre a mesa,
E falavam da vida e tudo mais.
A primeira falou: - Eu sou a paz,
Mas o mundo não quer me ver acessa.

A segunda, com suspiros desiguais,
Disse triste: - É a fé a minha empresa,
Nem de Deus se respeita a realeza
Sou supérfula, meu fogo se desfaz.

A terceira murmura já sem cor:
- Estou triste também sou o amor,
Mas perdi o fulgor como vocês.

Foi a vez da Esperança, a quarta vela:
Não desisti ninguém, a vida é bela,
E acendeu novamente as outras três.


Colaboração de DEDÉ MONTEIRO

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Reforma ortográfica: saiba quais são as principais mudanças

Confira as alterações da língua portuguesa após a reforma ortográfica:

Alfabeto:
O alfabeto ganha três letras (k, y e w)
Antes: 23 letras
Depois: 26 letras


Trema:
O trema cai, de vez, em desuso, exceto em nomes próprios e seus derivados. Grafado nos casos em que o “u” é átono e pronunciado (que, qui, gue, gui), o sinal não será mais utilizado nas palavras da língua portuguesa.
Antes: lingüiça, conseqüência, freqüência
Depois: linguiça, consequência e frequência


Hífen:
O sinal não poderá ser mais usado quando a primeira palavra terminar com vogal e a segunda começar com consoante.
Antes: anti-rugas, auto-retrato, ultra-som
Depois: antirrugas, autorretrato, ultrassom

O hífen também não deve ser grafado quando a primeira palavra terminar com letra diferente da que começar a segunda
Antes: auto-estrada, infra-estrutura
Depois: autoestrada, infraestrutura

O sinal deverá ser usado quando a palavra seguinte começa com b, h, r, m, n ou com vogal igual à ultima do prefixo
Antes: anti-imperialista, super-homem, inter-regional, sub-base
Depois: anti-imperialista, super-homem, inter-regional, sub-base

Outro caso que se faz necessário o uso do hífen é quando a primeira palavra terminar com vogal ou consoante igual à letra que começar a segunda
Antes: microônibus, contraataque, microondas
Depois: micro-ônibus, contra-ataque, micro-ondas


Acento agudo:
Os ditongos abertos “éi” e “ói” das palavras paroxítonas não serão mais acentuados
Antes: jibóia, apóio, platéia, européia
Depois: jiboia, apoio, plateia, europeia
* As palavras herói, papéis e troféu continuam sendo acentuadas porque têm a ultima sílaba mais forte

O acento some também no “i” e no “u” tônicos quando vierem depois de ditongo em palavras paroxítonas
Antes: feiúra, bocaiúva
Depois: feiura, bocaiuva
* O acento permanece se o “i” ou o “u” estiverem na ultima sílaba, a exemplo de Piauí e tuiuiú

Na letra “u” dos grupos que, qui, gue e gui o acento também deixa de existir
Antes: apazigúe, averigúe
Depois: apazigue, averigue

O acento diferencial também some em alguns casos
Antes: pára, péla, pêlo, pólo, pêra
Depois: para, pela, pelo, polo, pera
* O acento diferencial não deixa de ser usado em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma também continua sendo acentuada para ser diferenciada de forma.

Acento circunflexo:
O acento circunflexo some nas palavras terminadas em “êem” e “ôo”
Antes: crêem, vêem, lêem, enjôo
Depois: creem, veem, leem, enjoo

terça-feira, 10 de novembro de 2009

CONSCIÊNCIA NEGRA

Cinco importantes autores negros da literatura mundial.

Nada mais propício do que relembrar no dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro, cinco escritores negros que têm seus nomes marcados na história da literatura mundial.

Machado de Assis: O escritor, que era descendente de escravos alforriados, é o autor dos célebres romances “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e “Dom Casmurro”. Segundo o crítico literário americano Harold Bloom, o brasileiro é o maior autor negro da literatura ocidental: “Machado reúne os pré-requisitos da genialidade. Possui exuberância, concisão e uma visão irônica ímpar do mundo”, comentou.

Lima Barreto: O autor contemporâneo de Machado ficou consagrado pelo livro “Triste Fim de Policarpo Quaresma”. Barreto é responsável por frases lapidares, como a que resume o comportamento político no país: “O Brasil não tem povo, tem público”. Apesar de ter deixado poucos trabalhos, seu legado foi passado para a geração modernista, sobretudo Mario de Andrade.

Nelson Saúte: O moçambicano tem sua pátria como tema central de seus poemas e romances. Em “Os Narradores da Sobrevivência”, publicado em 2000, Saúte retrata a guerra civil que assolou Moçambique na década de 1980. A vantagem é ver o que se passa no continente africano a partir da visão de um de seus habitantes, e não pelo que mostra Hollywood ou fala artistas como Bono Vox e Madonna.

Agostinho Neto: Para quem pretende se aprofundar na história da África pós-colonial, os livros de Agostinho Neto devem ser de cabeceira. Ele foi o primeiro presidente de Angola e vencedor do Prêmio Lênin da Paz. Seus poemas trazem a temática da libertação e da união negra, como “Voz do Sangue”, que diz: “Eu vos sinto/negros de todo o mundo/eu vivo a vossa Dor/meus irmãos”.

Toni Morrison: É a ganhadora do Nobel por “A Canção de Solomon”, cujo personagem central busca sua identidade negra a partir do resgate dos seus antepassados. O livro já foi discutido e recomendado por Oprah Winfrey, apresentadora afro-americana de talk-shows. Depois de Richard Wright, autor negro dos anos de 1940, foi a segunda afro-descendente a vencer o National Book Award dos EUA.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

BRADANDO (COM PENSAMENTO) E BRINDANDO


FINALMENTE,

A

INDEPENDÊNCIA !


FINALMENTE,

À

INDEPENDÊNCIA !


O FINAL MENTE :


INDEPENDÊNCIA ?



Robervânio Luciano-membro da Academia Belojardinense de Letras

L A M P I Ã O


No sertão de Padim Ciço

E também de Lampião

Tinha tiro, tinha reza

Alma em recomendação

Fatos reais dando temas

Para qualquer ficção.


Nas terras de Pernambuco

Chegou ao mundo Virgulino

Que se tornou cangaceiro

Nos enredos do destino

Porém foi no Pajeú

O mais contente menino


Já existia o cangaço

Desde a colonização

Eram cangaceiros mansos

A serviço do patrão

Depois foram bandoleiros

Do jeito de Lampião


Ele junto com os irmãos

Depois da morte dos pais

Formou seu primeiro grupo

Com outros rapazes mais

Atacando gente e bichos

Nas casas e até currais


Durante dezoito anos

No Nordeste ele atuou

O seu nome "Lampião"

Por ele se comprovou

O fogo do bacamarte

No escuro iluminou


Perseguido pela polícia

E redes de traição

Deram cabo do bandido

Que não mostrou rendição

Ele e sua companheira

Tombaram mortos no chão


Lampião é retratado

Em vasta literatura

Música, filme e artesanato

Gênio, vingança e bravura

Bandido e também herói

Destacados na gravura



RONALDO- poeta, cordelista, escritor belojardinense.

O IMORTAL LUIZ GONZAGA


Pernambucano, amigo camarada.
Esse assunto pra mim é de contentamento.
Como uma boa Pernambucana
Lembrar o Luiz Gonzaga do Nascimento
Que foi e continua sendo imortal gente bacana
De sua história passada à futura
Forçando a fugir de uma paixão.
Hoje é um grande marco de nossa cultura
Consagrado o REI DO BAIÃO.
Mesmo forçado a mudar seu destino
Ao dar baixa no Exército, partiu para a conquista.
O que viveu na infância guardava com carinho
Tudo veio à tona ao encontrar-se com um acordeonista.
Gonzaga então não se continha
Querendo ser destaque na música brasileira.
No início era um simples instrumentista
Saindo da música estrangeira.
Gravou a 1ª mazuca DAÇA MARIQUINHA
Tudo isso encanta e ensina.
Que grandes artistas como foi o Luiz
Torna-se imortal na cultura nordestina.
Seu destino finalmente é consagrado
Pois um dia quem adivinha?
Deu o seu nome a uma criança com cuidado
O famoso conhecido GONZAGUINHA.
Luiz Gonzaga, voz que encanta
De suas maravilhosas músicas vem a lembrança
A inesquecível famosa ASA BRANCA
Que canto em sala de aula junto à criança.
Mas não seja por isso,
Luiz como gente da gente
É bom cantar o RIO SÃO FRANCISCO
Lembrando o nosso ambiente.
Chegam os 20 anos conta do entre mortais
Mas sua história nunca se encerra.
Suas canções são lindas, são demais
Suas primeiras composições Pé de Serra.
Minha homenagem


Margarida Silva- Serra dos Ventos(Belo Jardm)31 de maio de 2009

sábado, 29 de agosto de 2009

Belo Jardim...


Amar Belo Jardim um consciente sentimento em nossa ERA!...
Cidade de músicos e das Artes cultuando sempre a cultura.
Em sua religiosidade e de praças mantendo consenso da literatura!
Cidade contemplada ao comércio e do PIB elevando IMPERA...
O amor por ti está no olhar e no silêncio voltado aos tantos corações!
Que cresce e, se avoluma com a vigor da sua firme e coesa formação...
Os teus filhos nascem com a simplicidade da orgulhosa emancipação!...
Onze de setembro de um mil e novecentos e vinte e oito as emoções!
Que se estendem em um seguimento do nosso firme crescimento!
Belo Jardim da Bandeira e Brasão... Colhendo o seu fruto e FOMENTO.
As suas cores do Verde e Branco e do rio a rolar das águas do Bitury...
Das barragens e da agricultura saindo das ricas cordilheiras ao fundo!
Do Xucuru ao clima da Serra do Vento as belezas expressa ao Mundo!
Ao representar à cidade a MOURA preenche o comércio a construir!...


Diomedes Inácio - membro da Academia Belojardinense de Letras

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

160 ANOS DO NASCIMENTO DE JOAQUIM NABUCO


Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo (Recife, 19 de agosto de 1849) foi um brasileiro político, diplomata, historiador, jurista, jornalista e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.
Filho do jurista e político, senador do império
José Tomás Nabuco de Araújo Filho (Juiz dos rebeldes da Revolução Praieira), e de Ana Benigna de Sá Barreto Nabuco de Araújo. Desposou Evelina Torres Soares Ribeiro, filha de José Antônio Soares Ribeiro, 1º barão de Inoã (ou Inhoã), e neta de Cândido José Rodrigues, 1º barão de Itambi. Dessa união nasceram: Mauricio, que foi diplomata e, como o pai, embaixador do Brasil nos Estados Unidos da América; Joaquim, que foi sacerdote da Igreja Católica, chegando a ser Monsenhor e Protonotário Papal; Carolina, escritora de renome; Mariana e José Tomas, este casado com Maria do Carmo Alvim de Mello Franco Nabuco, filha de Afrânio de Mello Franco, primeiro Ministro das Relações Exteriores do governo de Getúlio Vargas.
Joaquim Nabuco se opôs de maneira veemente à
escravidão, contra a qual lutou tanto por meio de suas atividades políticas e quanto de seus escritos. Fez campanha contra a escravidão na Câmara dos Deputados em 1878 e fundou a Sociedade Antiescravidão Brasileira, sendo responsável, em grande parte, pela Abolição em 1888.
Após a derrubada da monarquia brasileira retirou-se da vida pública por algum tempo.
Mais tarde serviu como embaixador nos
Estados Unidos da América (1905-1910). Passou muitos anos tanto na Inglaterra quanto na França, onde foi um forte proponente do pan-americanismo, presidindo a conferência de Pan-Americanos de 1906.
Nabuco foi um dos fundadores da
Academia Brasileira de Letras, tomando assento na cadeira que tem por patrono Maciel Monteiro.
Obra
Camões e os Lusíadas (1872)
L’Amour est Dieu - poesias líricas (1874)
O Abolicionismo (1883)
Campanha abolicionista no Recife - 1885
O erro do Imperador - história (1886)
Escravos - poesia (1886)
Porque continuo a ser monarquista (1890)
Balmaceda - biografia (1895)
O dever dos monarquistas (1895)
A intervenção estrangeira durante a revolta - história diplomática (1896)
Um estadista do Império - biografia, 3 tomos (1897-1899)
Minha formação - memórias (1900)
Escritos e discursos literários (1901)
Pensées detachées et souvenirs (1906)
Discursos e conferências nos Estados Unidos - tradução do inglês de Artur Bomilcar (1911)

VINTE ANOS SEM GONZAGA


FAZ VINTE ANOS DA MORTE DE GONZAGA

E NÃO VEMOS O SEU SUBSTITUTO

NOSSA MÚSICA AINDA ESTÁ DE LUTO

CONTINUA IMPREENCHIVEL A SUA VAGA.


DESCREVEU DO NORDESTE A SUA SAGA

NOS ENSINOU APESAR DE SER MATUTO

TODOS NÓS LHE DEVEMOS UM TRIBUTO

QUE NENHUMA HOMENAGEM NÃO LHE PAGA.


O SEU CANTO AINDA ESTÁ DENTRO DE NÓS

NOS RECÔNDITOS SERTÕES, A SUA VOZ

ECOA SEMPRE EM CADA CORAÇÃO.


PASSARÃO ANOS, SÉCULOS, MILÊNIO

E NÃO MAIS NASCERÁ UM OUTRO GÊNIO

DO QUILATE DE LUIZ "REI DO BAIÃO".



José Ramos de Queiroz -30/07/09.- membro da Academia Belojardinse de Letras

VAZIO ...


Ah, Malú Mulher!
Conta-me o segredo que te fez mudar?
Nada que faço me faz sentir
essa vontade de viver.
Olho-me no espelho não me vejo,
só a tristeza no coração.
O coração não me permite
que sinta tamanha emoção,
pois ,eu não sei me amar...
se não estou me amando
como poderei sentir algo
por alguém,que talvez neste momento
esteja precisando de mim.
Se não estou conseguindo saber
o valor do amor,a mais bela palavra
que Deus nos deixou.
Se doou por amor por todos nós,
Oh ! se eu pudesse reverter a situação,
faria tudo diferente
Era assim sorridente,
Feliz,os olhos brilhavam
como as estrelas que cintilam no céu;
hoje não vejo o brilho, o sorriso, o calor.
Nem da Estrela maior o Sol.
Nada vale para mim,
nem o ouro nem a prata,
apenas a razão de saber,
O que vale para mim enfim?
apenas o desânimo e o vazio de viver,
Porém preciso vencer.
Professora Taninha Carvalho. Belo jardim,16 de agosto de 2009.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Recomece Sempre!


Observe a natureza.
Tudo nela é recomeço.
No lugar da poda
surgem os brotos novos.
Com a água, a planta viceja novamente (renasce).
Nada pára.
A própria terra se veste diferentemente todas as manhãs.
Isso acontece também conosco.
A ferida cicatriza.
A dores desaparecem.
A doença é vencida pela saúde.
A calma vem após o nervosismo.
O descanso restitui as forças.
Recomece.
Anime-se.
Se preciso, faça tudo novamente.
Assim, é a VIDA!

Borges Lima-membro da Academia Belojardinense de Letras

quarta-feira, 24 de junho de 2009

CONCURSOS NACIONAIS LITERÁRIOS PARA 2009

AGOSTO
4º Desafio dos Escritores (contos) - inscrições abertas (início em 27/08/09)

Taba Cultural: concurso nacional de poesia e prosa (até 10/08/09)II Festival de Poesia falada do RJ - PRÊMIO FRANCISCO IGREJA (até 15/08/09)

Prêmio Literário PAUL HARRIS (até 21/08/09)Festival de Música, Poesia e Contos de Paranavaí (até 29/08/09)
1º Prêmio Sepé Tiaraju de Poesia Ibero-Americana/2009 (até 31/08/09)
19º Concurso de Contos Luiz Vilela (até 31/08/09)
10ª edição Concurso Banco Real Talentos da Maturidade (até 31/08/09)
2o Prêmio UFF de Literatura - contos, crônicas e poesias (até 31/08/09)
2º Jogos florais do século XXI -aBRACE (até 31/08/09)
4.º Concurso de Contos do TIJUCO (até 31/08/09)

SETEMBRO


Prêmio de Poesia Manuel Alegre (até 15/09/09)
V Concurso de Trovas ALAP (até 20/09/09)
Prêmio SESC de Literatura (até 30/09/09)
XVIII Concurso Nacional de Contos José Cândido de Carvalho (até 30/09/09)

3.º Concurso de Resenhas da ALAMI (até 30/09/09)

OUTUBRO
Prêmio Eliane Ganem de Literatura Infanto-Juvenil (até 05/10/09)
Prêmio Alquimia das Letras (até 07/10/09)
3º Prêmio Internacional Poesia ao Vídeo (até 1º/10/09)
Concurso de Contos e Poesias "Prêmio Cataratas" (até 30/10/09)
Prêmio Literário Casa das Américas (até 31/10/09)Prêmio da Academia de Letras da Bahia e Braskem (até 31/10/09)

NOVEMBRO

Prêmio cidade de Porto Seguro de Crônicas (até 30/11/09)
IV Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia (até 30/11/09)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Origem da Festa Junina


Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades que ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que esta festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seria em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial.Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da
França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (
indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.

O uso de balões


O uso de balões e fogos de artifício durante São João no Brasil está relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos portugueses para o nosso país e ele se mantém em ambos lados do Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, Portugal, onde mais se evidência. Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa no Nordeste, em outras partes do Brasil e em Portugal. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Em Portugal, pequenos papeis sao atados no balão com desejos e pedidos escritos neles.
Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por
lei devido ao risco de incêndio. Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança.

O mastro de São João


O mastro de São João, conhecido em Portugal também como o mastro dos Santos Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas em geral três bandeirinhas simbolizando os santos. Tendo hoje em dia uma significação cristã bastante enraizada e sendo, entre os costumes de São João, um dos mais marcadamente católico, o levantamento do mastro tem sua origem, no entanto, no costume pagão de levantar o "mastro de maio", ou a árvore de maio, costume ainda hoje vivo em algumas partes da Europa.
Além de sua cristianização profunda em Portugal e no Brasil, é interessante notar que o levantamento do mastro de maio em Portugal é também erguido em junho e a celebrar as festas desse mês (o mesmo fenômeno também ocorrendo na Suécia, onde o mastro de maio, "majstången", de origem primaveril, passou a ser erguido durante as festas estivais de junho, "Midsommarafton"). O fato de suspender milhos e laranjas ao mastro de São João parece ser um vestígio de práticas pagãs similares em torno do mastro de maio.
Em Lóriga a tradição do Cambeiro é celebrada em Janeiro. Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.

A Quadrilha



A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A "contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina , surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.
A "quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do
século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).
Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.
O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil como na Europa entre os começos do Romantismo e a
Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças brasileiras tais como o pastoril, foi sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por professores e praticada por alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica duma certa maneira o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.
No entanto, hoje em dia, essa artificialidade rural é vista pelos foliões como uma atitude lúdica, teatral e festiva, mais do que como a expressão de um ideal folclórico, nacionalista ou acadêmico qualquer. Seja como for, é correto afirmar que a quadrilha deve a sua sobrevivência urbana na segunda metade do
século XX e o grande sucesso popular atual aos cuidados meticulosos de associações e clubes juninos da classe média e ao trabalho educativo de conservação e prática feito pelos estabelecimentos do ensino primário e secundário, mais do que à prática campesina real, ainda que vivaz, porém quase sempre desprezada pela cultura citadina.

Simpatias, sortes e adivinhas para Santo Antônio


O relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos:
Confessei-me a Santo Antônio,
confessei que estava amando.
Ele deu-me por penitência
que fosse continuando.
Os objetos utilizados nas simpatias e adivinhações devem ser virgens, ou seja, estar sendo usados pela primeira vez, senão… nada de a simpatia funcionar! A seguir, algumas simpatias feitas para
Santo Antônio:
Moças solteiras, desejosas de se casar, em várias regiões do Brasil, colocam um figurino do santo de cabeça para baixo atrás da porta ou dentro do poço ou enterram-no até o pescoço. Fazem o pedido e, enquanto não são atendidas, lá fica a imagem de cabeça para baixo. E elas pedem:
Meu Santo Antônio
Para arrumar namorado ou marido, basta amarrar uma fita vermelha e outra branca no braço da imagem de Santo Antônio, fazendo a ele o pedido. Rezar um Pai-Nosso e uma Salve-Rainha. Pendurar a imagem de cabeça para baixo sob a cama. Ela só deve ser desvirada quando a pessoa alcançar o pedido.
No dia 13, é comum ir à igreja para receber o "pãozinho de Santo Antônio", que é dado gratuitamente pelos frades. Em troca, os fiéis costumam deixar ofertas. O pão, que é bento, deve ser deixado junto aos demais mantimentos para que estes não faltem jamais.
Em
Lisboa, é tradicional a cerimónia de casamento múltiplo do dia de Santo Antônio, em que chegam a casar-se 200-300 casais ao mesmo tempo.

terça-feira, 3 de março de 2009

DIA INTERNACIONAL DA MULHER


8 DE MARÇO É DA MULHER





O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, está intimamente ligado aos movimentos feministas que buscavam mais dignidade para as mulheres e sociedades mais justas e igualitárias.

É a partir da Revolução Industrial, em 1789, que estas reivindicações tomam maior vulto com a exigência de melhores condições de trabalho, acesso à cultura e igualdade entre os sexos. As operárias desta época eram submetidas à um sistema desumano de trabalho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais. Dentro deste contexto, 129 tecelãs da fábrica de tecidos Cotton, de Nova Iorque, decidiram paralisar seus trabalhos, reivindicando o direito à jornada de 10 horas. Era 8 de março de 1857, data da primeira greve norte-americana conduzida somente por mulheres. A polícia reprimiu violentamente a manifestação fazendo com que as operárias refugiassem-se dentro da fábrica. Os donos da empresa, junto com os policiais, trancaram-nas no local e atearam fogo, matando carbonizadas todas as tecelãs. Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada na Dinamarca, foi proposto que o dia 8 de março fosse declarado Dia Internacional da Mulher em homenagem às operárias de Nova Iorque. A partir de então esta data começou a ser comemorada no mundo inteiro como homenagem as mulheres.


SER MULHER


Ser mulher, vir à luz trazendo a alma talhada

para os gozos da vida, a liberdade e o amor,

tentar da glória a etérea e altívola escalada,

na eterna aspiração de um sonho superior...


Ser mulher, desejar outra alma pura e alada

para poder, com ela, o infinito transpor,

sentir a vida triste, insípida, isolada,

buscar um companheiro e encontrar um Senhor...


Ser mulher, calcular todo o infinito curto

para a larga expansão do desejado surto,

no ascenso espiritual aos perfeitos ideais...


Ser mulher, e oh! atroz, tantálica tristeza!

ficar na vida qual uma águia inerte,

presa nos pesados grilhões dos preceitos sociais!


"Gilka Machado"

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

COLETÂNEA "OS 80 ANOS DE BELO JARDIM"


Belo Jardim é uma das maiores cidades da região agreste de Pernambuco.

A infra-estrutura de Apoio Turístico da cidade disponibiliza hotéis, bancos, lojas, clubes sociais, agências de viagem, lojas de artesanato, correios, cyber-café, bares e restaurantes típicos.

A cidade conta com aeroporto e é atendida por transporte rodoviário pela BR 232.

HISTÓRIA
A Fazenda Capim, onde se originou a atual cidade de Belo Jardim, em 1833 já fazia parte do Distrito de Paz de Jurema, pertencente a nova comarca do Brejo da Madre de Deus.

Aos poucos, a fazenda de propriedade de Joaquim Cordeiro Wanderlei foi abrigando novos moradores, evoluindo rapidamente para um núcleo populoso que manteve o nome de Capim. Esse nome foi mudado para Belo Jardim em 1881, por sugestão de Frei Cassiano de Camachio, quando pregava as missões naquela localidade. Progredindo a passos largos, foi elevada a categoria de vila através da lei estadual Nr. 260, de 03 de julho de 1897. O progresso de Belo jardim intensificou-se mais ainda a partir de sua nova situação administrativa e, especialmente, por encontrar-se no eixo da grande via de comunicação representada pela Estrada de Ferro Central de Pernambuco, cujos trilhos chegariam a sua área urbana em 1906, trazendo uma nova era para a localidade beneficiada, e ostracismo para os que ficaram ao largo. Pertencente ao Município do Brejo da Madre de Deus, enquanto este vivia em decadência, a vila banhada pelo Bituri progredia a olhos vistos, estabelecendo-se uma grande rivalidade e permanente disputa pelo poder, culminando com a ascensão de Belo Jardim a condição de sede do Município do Brejo da Madre de Deus e, concomitantemente, elevada a categoria de cidade graças ao dispositivo da Lei orgânica dos Municípios (Lei \par 991, de 01/07/1909). Essa nova situação de cidade sede municipal deu-se pela lei no. 1.627, de 29 de marco de 1924, permanecendo ate 1928, quando, desmembrado do município do Brejo da Madre de Deus cuja sede voltou a ser a cidade de igual nome, foi criado o novo Município de Belo Jardim pela Lei Estadual no. 1931, de 11 de setembro do mesmo ano, tendo sido instalado em 01 de janeiro de 1929.
COMO CHEGAR:

De carro - partindo de Recife pela BR-232, distante aproximadamente 184 km.

De ônibus - no Terminal Integrado de Passageiros (TIP)(81) 3452-2665 ou 3452-1819.

PRINCIPAIS ATRAÇÕES :

A cidade de Belo Jardim possui atrativos naturais convidativos, entre eles :

1 - Cachoeira Engenho Tira-Teima (com uma queda de 20metros),

2 - Corredeira da Espalhadeira (com pontos de banho),

3 - Serra dos Ventos (lugar paradisíaco),

4 -Serra do Caboclo, entre outras atrações.

Anualmente realiza a FESTA DAS MAROCAS (julho) e o JARDIM CULTURAL, no mês de setembro, um megaevento com shows de artistas regionais e nacionais, oficinas de arte, exposições, dança, etc.


EM 2008, A ACADEMIA BELOJARDINENSE DE LETRAS E ARTES PUBLICOU O LIVRO " OS 80 ANOS DE BELO JARDIM ".

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

ERRATA: Entenda-se as pessoas onde se lê "os homens"


Nutri a vida em ilusões com que sonhava,
Pensando ser o amor eternidade
E que o mesmo fazia em si milagres
Mesmo se quente e corrosiva brasa.


Mordeu-me o peito, devorou minha alma,
Roeu-me o juízo e, não muito tarde,
Soprou-me nos ouvidos a verdade:
- Ora! O que renasce é que não se acaba!


Aprendi finalmente a amar com a mente
Sem a cobiça de amar eternamente.
Minhas novas ilusões não me enganam:


Só as coisas vêem o risco iminente
De querermos o amor onde há só gente.
E milagre é saber se os homens amam.








Robervânio Luciano - membro da Academia Belojardinense de Letras .

FUI VINDO


Eu cansei de sorrir
Eu cansei de amar
Agora quero ser o que não fui
Quero ser o que sou.
Ontem, morei no céu
Hoje, moro no mar
Vou morar na terra
D'onde não pretendo sair.
Daqui, estou vendo o céu e a terra
Nada tenho que fazer
São belos sonhos magoados
Fugidos porém não se vêem.
Fui nada
Fui sonhos
Fui faltou-vida
Foi o começo e o fim.



Arnaldo Maciel

O UMBUZEIRO


Vi o umbuzeiro abatido
Na beirada da estrada
Como pedindo clemência
Pra vida mal acabada.
Disse ele ao poeta;
"Já fui verde e acolhedor"
Agora não sei por quê?
Um monstro me derrubou.
Tantos que por aqui passaram
Pela estrada empoeirada
Boiadeiros e doutores
Não tem mais sombra na estrada.
Agora sou tronco lascado
Desgalhado pelo chão
Nunca mais lhe dei flores
Nem lança frutos á mão.
Desde o tempo das boiadas
E das tropas dos feirantes
Até aos ônibus rápidos
E grã-finos viajantes.
Um umbuzeiro servia

Como sombra e sinal
Pros meninos dava frutos
E encosto ao velho casal.
A estrada está deserta
Num desacampado infeliz
O sol "batendo" no asfalto
Queimando a raiz
Quem fez uma maldade desta?
Jogar um carro pesado
Contra uma vida em festa.
Deus! Verdejante amigo
Adeus! Ó canto dos pássaros
Se ainda sonhar contigo
Será um sonho de caratês,
O vento sopra suave
A mim pareceu uma voz;
"Diga aos amigos de longe":
Saudação a todos vós.


Abel de Lima - Membro da Academia Belojardinense de Letras

Este poema é uma homenagem ao UMBUZEIRO que foi derrubado pala insanidade humana, no sítio Lagoa da Chave-BR 232 - Belo Jardim

domingo, 8 de fevereiro de 2009

ABRAÇA O BITURY


Amigo
Estando longe
Muito longe
De minha terra
De meus amigos
De minha família
De minha gente
Só te peço uma coisa:
Abraça o Bitury por mim!
Porque
Abraçando o Bitury
Estarás abraçando
Minha terra
Meus amigos
Minha família
Minha gente
Abraçando o Bitury
Estarás abraçando também
O doce requebrar
Das mocinhas faceiras
De minha terra natal
Amigo
Não imaginas
O quanto é triste
Vagar noite após noite
Na escuridão
Da cidade grande.
É por isso que
Na extrema agonia
Dos meus passos lassos
Lembro-te mais uma vez:
Abraça o Bitury por mim!



Bartolomeu Marinho - membro da Academia Belojardinense de Letras