segunda-feira, 23 de junho de 2008

Belo Jardim - Oitenta anos


Bitury de água doce,cristalina
Es a fonte primeira da cidade
Levas vida e a vida nos ensina
Orgulho maior da comunidade.

Jardineiro,jardinense,pouco importa
Amante natural que a ti exorta
Rudimentos de paz e alegria
Destinada a ser no agreste artéria aorta
Irrigando seu vigor de porta em porta
Monumento de amor e harmonia.

Outrora foste vila insipiente
Ilustre povoado florescente
Travessia comum ao viajante
Enfrentaste sempre corajosamente
Naturais desafios que certamente
Transformaram tua história, e docemente
Assumiste teu papel preponderante.

Ao Belo jardinense irmão querido
Nestes oitenta anos de história
Outros anos virão pra tua glória.
Serei sempre a ti agradecido.

Marcelino Alcântara (Poeta/Escritor, membro da Academia)


terça-feira, 17 de junho de 2008

ONTEM CHOREI DE SAUDADE...


E AQUI TEM LUA TAMBÉM?

Vim do mato, vim de longe,
Vim do verde que é verde -
Verde-claro, verde-escuro,
Verde-lima do canavial

Vim de onde o céu aberto
Derrama estrelas no chão
Onde a lua sem respeito
Desnuda indecente clarão

Vim por uma estrada grande
Que despejava riqueza
De um lado explodiam vacas!
De outro, cana. Beleza!

Mandioca, carne e porco;
Laranja, galinha, goiaba
Peixe de rio em abundância,
Quiabo seco, sem baba

Cheguei na cidade, o asfalto,
Concreto, poste luz
Não pensei que houvesse chuva
Moça, menino seduz

A noite pensei que era escura
Mesmo que estivesse nua,
Mas quando olhei pra distante
Vi muita gente na rua

Arregalei grandes olhos
E vi que tudo brilhava
Num banho prata insistente
Surpreso, me embasbacava

Dei uma olhada de novo
Pra cima, pro céu, pro além
Sem saber, gritei pra todos:
- E aqui tem lua também?


Borges Lima
(Poeta/Escritor, membro da Academia)

BELO JARDIM-OITENTA-ANOS!... ( 11 de setembro de 1928 )


Belo Jardim um acervo vivo de uma humanidade no brilhar florido...
Enternecendo as famílias e legando o seu potencial determinado.
Labutando no fervor do pecúlio e no desenvolvimento designado.
Obtendo para si as privilegiadas manifestações ao referido!...

Juramentando seus conceitos num seguimento devido e definidos!
Almejando as boas iniciativas aos seus ideais firmes e conseguidos!
Realidade das tuas conquistas no galgar que é o teu produzir...
Dimensionando as tuas tendências de grandezas em teu proclamar.
Introduzindo as tuas iniciativas no conceito do teu elaborar.
Mantendo a hegemonia crescente no seu determinado e concluir.

Ovacionando a tua liderança a quem se declara aos teus feitos...
Inovando com a tua pronta dignidade de município criador!
Trabalho e determinação na fértil experiência do teu sentido...
Enaltecendo com franca fraternidade ao definir teus direitos.
Num somado positivo e contorno das tuas divisas sólidas também!
Traduzindo na tua supremacia dentro da LEI e consciente do BEM!
Administrando com prestes das firmes conquistas dos teus feitos...

Anunciando as tantas evoluções na prosperidade que sempre TENS!
Numa ousadia da LUZ e no desejo de Deus que o quer e nos conduz...
Onde as conquistas dos frutos que são plantados e que se produz!...
Soberano BELO-JARDIM-OTENTA-ANOS de glórias aos nossos PARABENS!

Diomedes Inácio da Silva (Poeta/Escritor, membro da Academia)

domingo, 15 de junho de 2008

A BORBOLETA


Voando pelo ares, amando a natureza
Buscando as flores para beijar
Coloridas, mostrando diferenças na beleza
Que só Deus sabe realizar.
Na vida, para sonhar, é preciso voar.
Mas nem tudo passa de sonho
A borboleta sabe onde a flor está
Mas o ideal humano continua sonho
E como a música apaixona a humanidade,
As flores dão à borboleta a sedução,
Realizando seu snho, de verdade,
Enquanto tentamos, dos sonhos, a realização.
Morre a borboleta e milhares a nascer
Até na água um peixe ornamental
Chamado borboleta, querendo ela ser.
E o homem sonhando, até no seu vôo final.

Dulce Ramos

domingo, 8 de junho de 2008

A ti, Belo Jardim


És um imenso jardim, cidade bela
A flor primaveril que se desvela
Perfume primoroso, celestial
Cadinho cultural que a si tutela
Terra de músicos, de gente tão singela
Jardim de nossas vidas, aurora boreal

Pulsando nas artérias, a juventude
Lutando no trabalho, o homem rude
Agigantando-se no agreste setentrional
Repouso de velhinhos amiúde
Natural repositório de saúde
És belo, és jardim matriarcal.

Encantas, por belezas fulgurantes
Despertas as paixões estonteantes
Nos corações febris, amor demais - ,
Aqueles que de ti estão distante

Recordam as paisagens deslumbrantes
Felizes, não te esquecerão jamais.

A ti, Belo Jardim, felicidades
A ti, que és a cidade das cidades
Neste momento octogenário
Que a sua luz nos traga claridade
Que a sua paz nos dê serenidade
Os votos de feliz aniversario!

Marcelino Alcântara

As possibilidades humanas!...


O humano o que tem de mais perfeito?!... É o sagrado?!...
É a grandeza oportuna que se dar a estas possibilidades...
O sentido possível superar as conscientes peculiaridades!...
É o segredo deste elo de expressão de quem é migrado.

São as tantas possibilidades que se elevam ao infinito!...
Que induz e traz para si os resultantes de seu proclamar.
Nesta hipocrisia e na discórdia que se faz ao te amar!...
Quando no teu encanto ávido-ser e no desejado da luz e espírito.

No afagar das possibilidades que surgem no alinhado castigo...
Nas expressões e impressão do amor que sentimento é expressar?!...
No obscuro da vida a liberdade busca limites ao te proclamar.
Neste advento pessoal as questões concentram-se contigo...

Numa expressão o subordinado tende a uma busca e prestígio...
Quando amamos nos encantando com a sabedoria do profundo...
Neste propenso saber de uma possibilidade tende a este mundo!...
No degustar fadado da vida, nada segue sem deixar um vestígio!...

O que se expressa determina ao universo apenas uma possibilidade...
Quando nos determinamos seguimos ao incentivo de uma amada!...
Construindo o nosso efetivo saber no possível da tua declamada...
Que seguem no horizonte de fartas possíveis conceitos da lealdade.

No modelado do universo e no observar das nossas possibilidades...
Produzimos para si o passamento da verdade são determinantes!
Tudo se alinha aos fracassos ou as tantas lideranças dos farsantes...
Nem o teor de uma liberdade será o sentido das confiabilidades...

Na tentativa de expressão as possibilidades se alinham ao humano.
No consenso dos atos o fito se alinha aos temas de uma verdade...
Que inserida consolida o fadado de uma vinculada veracidade.
Que na graça de uma ponderada ferramenta tudo se proclama...

Ao amor tudo se modela com o bem e com o mal que se recolhe...
Numa abertura ampla que se mantém na possibilidade vinculada.
Quando ao fracasso uma renovada renovação triunfa imaculada...
Ao saber da glória tudo se determina com o amor que se acolhe!

Diante da possibilidade humana tudo será determinado com amor!
Neste julgamento ao conceito vence toda uma determinação,
Que se consolida com o corpo e alma com toda devoção!...
No alinhado sentimento que devolve todo sentido deste fervor!...

Neste desdém de uma veracidade de um poeta em possibilidade;
Tudo se desenvolve com a certeza que nos será determinante...
Numa consciência ampla de uma alma e espírito fiel avante...
Neste âmago de um ser que se alinha e segue nesta passividade...


Diomedes Inácio da Silva