terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Fátima Quintas vai assumir a presidência da APL


Escolhida por aclamação, a escritora e antropóloga vai se tornar a primeira mulher a comandar a instituição


Em cerimônia realizada nesta segunda-feira (12/12) à tarde, a Academia Pernambucana de Letras (APL) elegeu, por aclamação, a escritora, antropóloga e ensaísta Fátima Quintas como sua nova presidente. Ocupante da cadeira de número 31 desde 2003, a acadêmica deve assumir o cargo a partir de janeiro de 2012, tornando-se a primeira mulher a coordenar a instituição. Além dela, Margarida Cantarelli foi eleita ontem para a cadeira de número 9.
Na ocasião, Fátima Quintas externou sua felicidade por ter sido conduzida ao cargo: “Sei da responsabilidade que assumi e farei perseverar o senso de justiça da gestão de Waldenio Porto”, declarou. Em conversa após a sua aclamação, a escritora demonstrou-se bastante satisfeita com o estado atual da APL. Para o biênio de 2012 e 2013, Fátima Quintas disse que pretende tornar a instituição um lugar mais ativo.
Houve também votação secreta para a cadeira de número 9, que pertencia a Francisco Bandeira de Melo. Margarida Cantarelli ganhou o pleito com 28 votos, contra os sete de Carlos Cavalcanti e um de Marcos Cordeiro.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O Bicho


Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Merval Pereira


O jornalista Merval Pereira, colunista do jornal “O Globo” e comentarista político da Rádio CBN, tomará posse nesta sexta-feira na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro.

A sessão de posse será presidida pelo acadêmico pernambucano Marcos Vinicius Vilaça e terá a presença de outro pernambucano vinculado à área política: Marco Maciel.
Merval é mais um jornalista à integrar a “Casa de Machado de Assis” que já conta com outro jornalista famoso, que é Carlos Heitor Cony, do jornal Folha de São Paulo. Seu mais recente trabalho literário foi “O lulismo no poder”.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

MAURO MOTA - IMORTAL PERNAMBUCANO


Se fosse vivo, o poeta Mauro Mota completaria nesta terça-feira, 16 de agosto, 100 anos de idade.

Jornalista, professor, poeta, cronista, ensaísta e memorialista, nasceu em Recife, Pernambuco, em 16 de agosto de 1911, e faleceu na mesma cidade em 22 de novembro de 1984. Eleito em 8 de janeiro de 1970 para a Cadeira n. 26, na sucessão de Gilberto Amado, foi recebido em 27 de agosto de 1970, pelo acadêmico Adonias Filho.
Tornou-se professor de História do Ginásio do Recife e em várias escolas particulares; catedrático de Geografia do Brasil, por concurso público, do Instituto de Educação de Pernambuco. Desde os anos universitários colaborava na imprensa. Foi secretário, redator-chefe e diretor do Diário de Pernambuco; colaborador literário do Correio da Manhã, do Diário de Notícias e do Jornal de Letras do Rio de Janeiro. De 1956 a 1971, foi diretor executivo do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais; diretor do Arquivo Público de Pernambuco, de 1973 até 1983; membro do Seminário de Tropicologia da Universidade Federal de Pernambuco e da Fundação Joaquim Nabuco. Foi membro do Conselho Federal de Cultura de Pernambuco e do Conselho Federal de Cultura.

Como poeta, destaca-se por suas Elegias, publicadas em 1952. Nessa obra figura também o "Boletim sentimental da guerra do Recife", um dos seus poemas mais conhecidos. Sua poesia é de fundo simbólico, sobre temas nordestinos, retratando dramas do cotidiano em linguagem natural e espontânea.

Recebeu o Prêmio Olavo Bilac da Academia Brasileira de Letras e o Prêmio da Academia Pernambucana de Letras por suas Elegias (1952); o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, e o Prêmio PEN Clube do Brasil, pelo livro de poesias Itinerário (1975).

OBRAS POESIA: Elegias (1952); A tecelã (1956); Os epitáfios (1959); O galo e o catavento (1962); Canto ao meio (1964); Antologia poética (1968); Itinerário (1975); Pernambucânia ou cantos da comarca e da memória (1979); Pernambucânia dois (1980); Antologia em verso e prosa (1982).

ENSAIO CRÔNICAS: O cajueiro nordestino (1954); Província e academia (1954); Itinerário da escola (1956); Paisagem das secas (1958); Capitão de fandango (1960); Geografia literária (1961); Terra e gente (1963); História em rótulos de cigarros (1965); Quem foi Delmiro Gouveia? (1967); O criador de passarinhos (1968); O pátio vermelho, crônica de uma pensão de estudantes (1968); Votos e ex-votos, aspectos da vida social do Nordeste (1968); Os bichos na fala da gente (1969); Pernambuco sim, em colaboração com Gilberto Freyre e Roberto Cavalcanti (1972); Modas e modos (1977); A estrela de pedra e outros ensaios nordestinos (1981); Barão de chocolate e companhia (1983).

Escreveu prefácios a vários livros e colaborações em obras coletivas, como a enciclopédia Mirador Internacional, e textos seus foram inseridos em antologias nacionais e estrangeiras. Tem registros sonoros em disco (Boletim sentimental da guerra do Recife e Mauro Mota em prosa e verso) e em gravação para o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro e de Pernambuco.

sábado, 6 de agosto de 2011

RESULTADO DO I CONCURSO LITERÁRIO DA ACADEMIA BELOJARDINENSE DE LETRAS..


Caros(as) participantes.

Nós, da Academia Belojardinense de Letras e Artes (ABLA), agradecemos a participação de cada um de vocês no nosso I Concurso Literário. Foram praticamente apenas dois meses de inscrição, mas que renderam um número significativo de poemas inscritos. Destaque para a categoria adulto, que teve a participação de autores de dezesseis estados das cinco grandes regiões brasileiras e ainda de dois outros países: Portugal e Japão. Foram muitos os textos de boa qualidade, o que engrandeceu o valor do concurso e levou-nos a aumentar o número de premiados (Menções Honrosas).

Agradecemos cordialmente a colaboração de cada autor, independentemente da classificação. Contamos, desde já, com a participação de cada um na edição do próximo ano.

Segue abaixo a lista de classificados e a forma de premiação.
A todos, os nossos agradecimentos e votos de sucesso, especialmente na carreira literária. Aos vencedores, damos os nossos parabéns e pedimos que aguardem novos contatos a respeito da publicação e premiação.

VENCEDORES DA CATEGORIA ESTUDANTIL


1º Lugar
Verdadeiro amor / Érika da Silva Ferreira / Instituto Educacional Êxito
2º Lugar
Consequência / Maria Gabriella de Souza Alves / Instituto Educacional Êxito
3º Lugar
Rosa / Ítalo Ruan Barbosa de Aquino / Instituto Educacional Êxito
4º - Menção Honrosa
Nosso planeta / Islane Alves de Siqueira / Instituto Educacional Êxito
5º - Menção Honrosa
Tua Presença / Glória Diana da Silva Maciel / Instituto Educacional Êxito
6º - Menção Honrosa
A pequena formiga é um inseto / Paulo André Firmino / IFPE - Campos Belo Jardim
7º - Menção Honrosa
Confusão / Maria Aparecida de Souza Silva / Escola Professor Donino


PREMIAÇÃO

1º lugar: Medalha, certificado, publicação na Coletânea ABLA 2011, 5 exemplares da coletânea.
2º lugar: Medalha, certificado, publicação na Coletânea ABLA 2011, 3 exemplares da coletânea.
3º lugar: Medalha, certificado, publicação na Coletânea ABLA 2011, 2 exemplares da coletânea.
4º ao 7º lugar: Certificado de Menção Honrosa, publicação na Coletânea e 1 exemplar da coletânea.


VENCEDORES DA CATEGORIA ADULTO

1º Lugar
O tempo algoz benevolente / Dora Oliveira / Ipatinga-MG
2º Lugar
Contando estrelas / Tatiana Alves Soares Caldas / Rio de Janeiro-RJ
3º Lugar
Atalho sem fronteira / José Nogueira da Silva / Belo Jardim-PE
4º - Menção Honrosa
Corpo metalinguístico Luciano Marinho de Barros e Souza / Recife-PE
5º - Menção Honrosa
Depois que eles crescem / Fátima Soares Rodrigues / Belo Horizonte-MG
6º - Menção Honrosa
... Ao meio / Perpétua Amorim / Franca-SP
7º - Menção Honrosa
Antagônico Rosana Banharoli / Santo André-SP
8º - Menção Honrosa
Divina tragédia / André Luis Alves Caldas Amóra / Rio de Janeiro-RJ
9º - Menção Honrosa
Ciclos / Anderson Santos / Porto Alegre-RS
10º- Menção Honrosa
Assalto / Eloi Angelos Ghio / Vila Velha-ES

PREMIAÇÃO

1º lugar: Medalha, certificado, publicação na Coletânea ABLA 2011, 5 exemplares da coletânea.
2º lugar: Medalha, certificado, publicação na Coletânea ABLA 2011, 3 exemplares da coletânea.
3º lugar: Medalha, certificado, publicação na Coletânea ABLA 2011, 2 exemplares da coletânea.
4º ao 10º lugar: Certificado de Menção Honrosa, publicação na Coletânea e 1 exemplar da coletânea.

Acadêmico Robervânio Luciano- Presidente da Comissão.

sábado, 23 de julho de 2011

João Cabral de Melo Neto


João Cabral de Melo Neto nasceu na cidade de Recife - PE, no dia 09 de janeiro de 1920, na rua da Jaqueira (depois Leonardo Cavalcanti), segundo filho de Luiz Antônio Cabral de Melo e de Carmem Carneiro-Leão Cabral de Melo. Primo, pelo lado paterno, de Manuel Bandeira e, pelo lado materno, de Gilberto Freyre. Passa a infância em engenhos de açúcar. Primeiro no Poço do Aleixo, em São Lourenço da Mata, e depois nos engenhos Pacoval e Dois Irmãos, no município de Moreno.

Era atormentado por uma dor de cabeça que não o deixava de forma alguma. Ao saber, anos atrás, que sofria de uma doença degenerativa incurável, que faria sua visão desaparecer aos poucos, o poeta anunciou que ia parar de escrever. Já em 1990, com a finalidade de ajudá-lo a vencer os males físicos e a depressão, Marly, sua segunda esposa, passa a escrever alguns textos tidos como de autoria do biografado. Conforme declarações de amigos, escreveu o discurso de agradecimento feito pelo autor ao receber o Prêmio Luis de Camões, considerado o mais importante prêmio concedido a escritores da língua portuguesa, entre outros. Foi a forma encontrada para tentar tirá-lo do estado depressivo em que se encontrava. Como não admirava a música, o autor foi perdendo também a vontade de falar ("Não tenho muito o que dizer", argumentava). Era, sem dúvida, o nosso mais forte concorrente ao prêmio Nobel, com diversas indicações dos mais variados segmentos de nossa sociedade.


"...E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,
vê-la brotar como há pouco
em nova vida explodida;
mesmo quando é assim pequena
a explosão, como a ocorrida;
mesmo quando é uma explosão
como a de há pouco, franzina;
mesmo quando é a explosão
de uma vida severina."

(Morte e Vida Severina)


XVIII Concurso Nacional de Poesias 2011 - Prêmio Rosália Sandoval


O Folheto Notas Literárias premiará os vencedores do XVIII Concurso Nacional de Poesias - 2011. Prêmio: Rosália Sandoval. Na seguinte ordem de classificação :

1° Lugar: R$:500,00 (quinhentos reais ), diploma, troféu Rosália Sandoval, um livro de um poeta alagoano e um cd de um compositor alagoano.

2° Lugar: Diploma, troféu Rosália Sandoval, um livro de um poeta alagoano e um cd de um compósito alagoano.

3° Lugar: Diploma e um troféu Rosália Sandoval.

Serão atribuídos, a critério da Comissão Julgadora, até seis medalhas Rosália Sandoval - Menções Honrosas.

Tema:
Os temas abordados serão de livre escolha dos poetas.

Inscrição:
A inscrição será efetuada com o recebimento de até 03 (três ) poesias, na aceitação, pelo concorrente, das disposições regulamentares. Inscrição: 01 de janeiro de 2011 até 30 de setembro de 2011.

MAIS INFORMAÇÕES:
Ari Lins Pedrosa
Telefone: (82) 8859-4216
E-mails: ari.pedrosa@ceal.com.br ou ari.lins@bol.com.br

terça-feira, 5 de julho de 2011

SUBSTANTIVO

É a palavra variável que denomina qualidades, sentimentos, sensações, ações, estados e seres em geral.
Quanto a sua formação, o substantivo pode ser primitivo (jornal) ou derivado (jornalista), simples (alface) ou composto (guarda-chuva).

Já quanto a sua classificação, ele pode ser comum (cidade) ou próprio (Curitiba), concreto (mesa) ou abstrato (felicidade).
Os substantivos concretos designam seres de existência real ou que a imaginação apresenta como tal: alma, fada, santo. Já os substantivos abstratos designam qualidade, sentimento, ação e estado dos seres: beleza, cegueira, dor, fuga.
Os substantivos próprios são sempre concretos e devem ser grafados com iniciais maiúsculas.

Certos substantivos próprios podem tornar-se comuns, pelo processo de derivação imprópria (um judas = traidor / um panamá = chapéu).
Os substantivos abstratos têm existência independente e podem ser reais ou não, materiais ou não. Quando esses substantivos abstratos são de qualidade tornam-se concretos no plural (riqueza X riquezas).

Muitos substantivos podem ser variavelmente abstratos ou concretos, conforme o sentido em que se empregam (a redação das leis requer clareza / na redação do aluno, assinalei vários erros).
Já no tocante ao gênero (masculino X feminino) os substantivos podem ser:
•biformes: quando apresentam uma forma para o masculino e outra para o feminino. (rato, rata ou conde X condessa).
•uniformes: quando apresentam uma única forma para ambos os gêneros. Nesse caso, eles estão divididos em:
•epicenos: usados para animais de ambos os sexos (macho e fêmea) - albatroz, badejo, besouro, codorniz;
•comum de dois gêneros: aqueles que designam pessoas, fazendo a distinção dos sexos por palavras determinantes - aborígine, camarada, herege, manequim, mártir, médium, silvícola;
•sobrecomuns - apresentam um só gênero gramatical para designar pessoas de ambos os sexos - algoz, apóstolo, cônjuge, guia, testemunha, verdugo;

Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam de sentido. (o cisma X a cisma / o corneta X a corneta / o crisma X a crisma / o cura X a cura / o guia X a guia / o lente X a lente / o língua X a língua / o moral X a moral / o maria-fumaça X a maria-fumaça / o voga X a voga).
Os nomes terminados em -ão fazem feminino em -ã, -oa ou -ona (alemã, leoa, valentona).
Os nomes terminados em -e mudam-no para -a, entretanto a maioria é invariável (monge X monja, infante X infanta, mas o/a dirigente, o/a estudante).
Quanto ao número (singular X plural), os substantivos simples formam o plural em função do final da palavra.
•vogal ou ditongo (exceto -ÃO): acréscimo de -S (porta X portas, troféu X troféus);
•ditongo -ÃO: -ÕES / -ÃES / -ÃOS, variando em cada palavra (pagãos, cidadãos, cortesãos, escrivães, sacristães, capitães, capelães, tabeliães, deães, faisães, guardiães).

Os substantivos paroxítonos terminados em -ão fazem plural em -ãos (bênçãos, órfãos, gólfãos). Alguns gramáticos registram artesão (artífice) - artesãos e artesão (adorno arquitetônico) - artesões.
•-EM, -IM, -OM, -UM: acréscimo de -NS (jardim X jardins);
•-R ou -Z: -ES (mar X mares, raiz X raízes);
•-S: substantivos oxítonos acréscimo de -ES (país X países). Os não-oxítonos terminados em -S são invariáveis, marcando o número pelo artigo (os atlas, os lápis, os ônibus), cais, cós e xis são invariáveis;
•-N: -S ou -ES, sendo a última menos comum (hífen X hifens ou hífenes), cânon > cânones;
•-X: invariável, usando o artigo para o plural (tórax X os tórax);
•-AL, EL, OL, UL: troca-se -L por -IS (animal X animais, barril X barris). Exceto mal por males, cônsul por cônsules, real (moeda) por réis, mel por méis ou meles;
•IL: se oxítono, trocar -L por -S. Se não oxítonos, trocar -IL por -EIS. (til X tis, míssil X mísseis). Observação: réptil / reptil por répteis / reptis, projétil / projetil por projéteis / projetis;
•sufixo diminutivo -ZINHO(A) / -ZITO(A): colocar a palavra primitiva no plural, retirar o -S e acrescentar o sufixo diminutivo (caezitos, coroneizinhos, mulherezinhas). Observação: palavras com esses sufixos não recebem acento gráfico.
•metafonia: -o tônico fechado no singular muda para o timbre aberto no plural, também variando em função da palavra. (ovo X ovos, mas bolo X bolos). Observação: avôs (avô paterno + avô materno), avós (avó + avó ou avô + avó).

Os substantivos podem apresentar diferentes graus, porém grau não é uma flexão nominal. São três graus: normal, aumentativo e diminutivo e podem ser formados através de dois processos:
•analítico: associando os adjetivos (grande ou pequeno, ou similar) ao substantivo;
•sintético: anexando-se ao substantivo sufixos indicadores de grau (meninão X menininho).
Certos substantivos, apesar da forma, não expressam a noção aumentativa ou diminutiva. (cartão, cartilha).
•alguns sufixos aumentativo: -ázio, -orra, -ola, -az, -ão, -eirão, -alhão, -arão, -arrão, -zarrão;
•alguns sufixos diminutivo: -ito, -ulo-, -culo, -ote, -ola, -im, -elho, -inho, -zinho (o sufixo -zinho é obrigatório quando o substantivo terminar em vogal tônica ou ditongo: cafezinho, paizinho);

O aumentativo pode exprimir desprezo (sabichão, ministraço, poetastro) ou intimidade (amigão); enquanto o diminutivo pode indicar carinho (filhinho) ou ter valor pejorativo (livreco, casebre).
Algumas curiosidades sobre os substantivos:
Palavras masculinas:
•ágape (refeição dos primitivos cristãos);
•anátema (excomungação);
•axioma (premissa verdadeira);
•caudal (cachoeira);
•carcinoma (tumor maligno);
•champanha, clã, clarinete, contralto, coma, diabete/diabetes (FeM classificam como gênero vacilante);
•diadema, estratagema, fibroma (tumor benigno);
•herpes, hosana (hino);
•jângal (floresta da Índia);
•lhama, praça (soldado raso);
•praça (soldado raso);
•proclama, sabiá, soprano (FeM classificam como gênero vacilante);
•suéter, tapa (FeM classificam como gênero vacilante);
•teiró (parte de arma de fogo ou arado);
•telefonema, trema, vau (trecho raso do rio).

Palavras femininas:
•abusão (engano);
•alcíone (ave doa antigos);
•aluvião, araquã (ave);
•áspide (reptil peçonhento);
•baitaca (ave);
•cataplasma, cal, clâmide (manto grego);
•cólera (doença);
•derme, dinamite, entorce, fácies (aspecto);
•filoxera (inseto e doença);
•gênese, guriatã (ave);
•hélice (FeM classificam como gênero vacilante);
•jaçanã (ave);
•juriti (tipo de aves);
•libido, mascote, omoplata, rês, suçuarana (felino);
•sucuri, tíbia, trama, ubá (canoa);
•usucapião (FeM classificam como gênero vacilante);
•xerox (cópia).

Gênero vacilante:
•acauã (falcão);
•inambu (ave);
•laringe, personagem (Ceg. fala que é usada indistintamente nos dois gêneros, mas que há preferência de autores pelo masculino);
•víspora.

Alguns femininos:
•abade - abadessa;
•abegão (feitor) - abegoa;
•alcaide (antigo governador) - alcaidessa, alcaidina;
•aldeão - aldeã;
•anfitrião - anfitrioa, anfitriã;
•beirão (natural da Beira) - beiroa;
•besuntão (porcalhão) - besuntona;
•bonachão - bonachona;
•bretão - bretoa, bretã;
•cantador - cantadeira;
•cantor - cantora, cantadora, cantarina, cantatriz;
•castelão (dono do castelo) - castelã;
•catalão - catalã;
•cavaleiro - cavaleira, amazona;
•charlatão - charlatã;
•coimbrão - coimbrã;
•cônsul - consulesa;
•comarcão - comarcã;
•cônego - canonisa;
•czar - czarina;
•deus - deusa, déia;
•diácono (clérigo) - diaconisa;
•doge (antigo magistrado) - dogesa;
•druida - druidesa;
•elefante - elefanta e aliá (Ceilão);
•embaixador - embaixadora e embaixatriz;
•ermitão - ermitoa, ermitã;
•faisão - faisoa (Cegalla), faisã;
•hortelão (trata da horta) - horteloa;
•javali - javalina;
•ladrão - ladra, ladroa, ladrona;
•felá (camponês) - felaína;
•flâmine (antigo sacerdote) - flamínica;
•frade - freira;
•frei - sóror;
•gigante - giganta;
•grou - grua;
•lebrão - lebre;
•maestro - maestrina;
•maganão (malicioso) - magana;
•melro - mélroa;
•mocetão - mocetona;
•oficial - oficiala;
•padre - madre;
•papa - papisa;
•pardal - pardoca, pardaloca, pardaleja;
•parvo - párvoa;
•peão - peã, peona;
•perdigão - perdiz;
•prior - prioresa, priora;
•mu ou mulo - mula;
•rajá - rani;
•rapaz - rapariga;
•rascão (desleixado) - rascoa;
•sandeu - sandia;
•sintrão - sintrã;
•sultão - sultana;
•tabaréu - tabaroa;
•varão - matrona, mulher;
•veado - veada;
•vilão - viloa, vilã.

Substantivos em -ÃO e seus plurais:
•alão - alões, alãos, alães;
•aldeão - aldeãos, aldeões;
•capelão - capelães;
•castelão - castelãos, castelões;
•cidadão - cidadãos;
•cortesão - cortesãos;
•ermitão - ermitões, ermitãos, ermitães;
•escrivão - escrivães;
•folião - foliões;
•hortelão - hortelões, hortelãos;
•pagão - pagãos;
•sacristão - sacristães;
•tabelião - tabeliães;
•tecelão - tecelões;
•verão - verãos, verões;
•vilão - vilões, vilãos;
• vulcão - vulcões, vulcãos.

Alguns substantivos que sofrem metafonia no plural:
abrolho, caroço, corcovo, corvo, coro, despojo, destroço, escolho, esforço, estorvo, forno, forro, fosso, imposto, jogo, miolo, poço, porto, posto, reforço, rogo, socorro, tijolo, toco, torno, torto, troco.
Substantivos só usados no plural:
anais, antolhos, arredores, arras (bens, penhor), calendas (1º dia do mês romano), cãs (cabelos brancos), cócegas, condolências, damas (jogo), endoenças (solenidades religiosas), esponsais (contrato de casamento ou noivado), esposórios (presente de núpcias), exéquias (cerimônias fúnebres), fastos (anais), férias, fezes, manes (almas), matinas (breviário de orações matutinas), núpcias, óculos, olheiras, primícias (começos, prelúdios), pêsames, vísceras, víveres etc., além dos nomes de naipes.

Coletivos:
•alavão - ovelhas leiteiras;
•armento - gado grande (búfalos, elefantes);
•assembléia (parlamentares, membros de associações);
•atilho - espigas;
•baixela - utensílios de mesa;
•banca - de examinadores, advogados;
•bandeira - garimpeiros, exploradores de minérios;
•bando - aves, ciganos, crianças, salteadores;
•boana - peixes miúdos;
•cabido - cônegos (conselheiros de bispo);
•cambada - caranguejos, malvados, chaves;
•cancioneiro - poesias, canções;
•caterva - desordeiros, vadios;
•choldra, joldra - assassinos, malfeitores;
•chusma - populares, criados;
•conselho - vereadores, diretores, juízes militares;
•conciliábulo - feiticeiros, conspiradores;
•concílio - bispos;
•canzoada - cães;
•conclave - cardeais;
•congregação - professores, religiosos;
•consistório - cardeais;
•fato - cabras;
•feixe - capim, lenha;
•junta - bois, médicos, credores, examinadores;
•girândola - foguetes, fogos de artifício;
•grei - gado miúdo, políticos;
•hemeroteca - jornais, revistas;
•legião - anjos, soldados, demônios;
•malta - desordeiros;
•matula - desordeiros, vagabundos;
•miríade - estrelas, insetos;
•nuvem - gafanhotos, pó;
•panapaná - borboletas migratórias;
•penca - bananas, chaves;
•récua - cavalgaduras (bestas de carga);
•renque - árvores, pessoas ou coisas enfileiradas;
•réstia - alho, cebola;
•ror - grande quantidade de coisas;
•súcia - pessoas desonestas, patifes;
•talha -lenha;
•tertúlia - amigos, intelectuais;
•tropilha - cavalos;
•vara - porcos.
Substantivos compostos:

Os substantivos compostos formam o plural da seguinte maneira:
•sem hífen formam o plural como os simples (pontapé/pontapés);
•caso não haja caso específico, verifica-se a variabilidade das palavras que compõem o substantivo para pluralizá-los. São palavras variáveis: substantivo, adjetivo, numeral, pronomes, particípio. São palavras invariáveis: verbo, preposição, advérbio, prefixo;
•em elementos repetidos, muito parecidos ou onomatopaicos, só o segundo vai para o plural (tico-ticos, tique-taques, corre-corres, pingue-pongues);
•com elementos ligados por preposição, apenas o primeiro se flexiona (pés-de-moleque);
•são invariáveis os elementos grão, grã e bel (grão-duques, grã-cruzes, bel-prazeres);
•só variará o primeiro elemento nos compostos formados por dois substantivos, onde o segundo limita o primeiro elemento, indicando tipo, semelhança ou finalidade deste (sambas-enredo, bananas-maçã)
•nenhum dos elementos vai para o plural se formado por verbos de sentidos opostos e frases substantivas (os leva-e-traz, os bota-fora, os pisa-mansinho, os bota-abaixo, os louva-a-Deus, os ganha-pouco, os diz-que-me-diz);
•compostos cujo segundo elemento já está no plural não variam (os troca-tintas, os salta-pocinhas, os espirra-canivetes);
•palavra guarda, se fizer referência a pessoa varia por ser substantivo. Caso represente o verbo guardar, não pode variar (guardas-noturnos, guarda-chuvas).

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Livro conta a história de JENIPAPO

Toda a história da Vila de Jenipapo, está no livro “Barão de Vila Bela, Presidente da Província de Pernambuco”, lançado pelo escritor e membro da ACADEMIA BELOJARDINENSE DE LETRAS, escritor Sanharoense Leonides Caraciolo, que além deste livro, escreveu outras obras como: “Memória de um Engenheiro do DNER” – “Sanharó da Colméia à Cidade” e “Arcoverde do Cardeal”.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Casa-da-mãe-joana


Origem


Ensina Câmara Cascudo que a expressão se deve a Joana I de Nápoles, que viveu na Idade Média entre 1326 e 1382 e foi rainha de Nápoles e condessa de Provença. Teve uma vida atribulada e em 1346 passou a residir em Avignon, na França, segundo alguns autores por ter se envolvido em uma conspiração em Nápoles de que resultou a morte de seu marido André, segundo outros por ter sido exilada pela Igreja por causa de sua vida desregrada e permissiva.
Em 1347, aos 21 anos, Joana regulamentou os bordéis da cidade onde vivia refugiada. Uma das normas dizia: "O lugar terá uma porta por onde todos possam entrar." Transposta para Portugal, a expressão paço-da-mãe-joana virou sinônimo de prostíbulo.
Trazida para o Brasil, o termo paço, por não ser da linguagem popular, foi substituído por casa e Casa-da-mãe-Joana e serviu, por extensão, para indicar o lugar ou situação em que cada um faz o que quer, onde imperam a desordem, a desorganização.

domingo, 24 de abril de 2011

Pecado capitais da linguagem oral


1º exemplo: 'Haja visto o progresso da ciência...'
Explicação: a forma 'haja visto' não se aplica a este caso. O correto é 'haja vista', e não varia. 'Rubens Barrichello poderá ser campeão, haja vista o progresso que tem feito com o novo carro'.

2º exemplo: 'Para mim não errar...'
Explicação: 'mim' não pode ser sujeito, apenas complemento verbal ('Ele trouxe a roupa para mim'). Também pode completar o sentido de adjetivos: 'Fica difícil para mim...'

3º exemplo: 'Vou estar enviando o fax...'
Explicação: embora não seja gramaticalmente incorreto, o gerúndio é uma praga. É feio e desnecessário. Melhor dizer 'Vou enviar o fax'.

4º exemplo: 'Ir ao encontro de...', 'ir de encontro a...'
Explicação: muita gente acha que as duas expressões significam a mesma coisa. Errado. 'Ir ao encontro de...' é o mesmo que estar a favor. 'Ir de encontro a...' significa estar contra, discordar.

5º exemplo: 'Eu, enquanto diretor de marketing...'
Explicação: também é inadequado. Melhor dizer 'Eu, como diretor de marketing...'

6º exemplo: 'Fazem muitos anos...'
Explicação: quando o verbo 'fazer' se refere a tempo, ou indica fenômenos da natureza, não pode ser flexionado. Diz-se: 'Faz dois anos que trabalho na empresa', 'Faz seis meses que me casei'.

7º exemplo: 'A nível de Brasil...'
Explicação: 'a nível de' é uma expressão inútil. Pode ser suprimida ou substituída por outras. Exemplo. Em vez de 'A empresa está fazendo previsões a nível de mercado latino-americano', use 'A empresa está fazendo previsões para o mercado latino-americano'.

8º exemplo: 'Não tive qualquer intenção de errar'
Explicação: não se deve usar 'qualquer' no lugar de 'nenhum' em frases negativas. O certo é dizer 'Não tive nenhuma intenção de errar'.

9º exemplo: 'Há dez anos atrás...'
Explicação: redundâncias enfeiam o discurso. Melhor dizer 'Há dez anos' ou 'Dez anos atrás'.

10º exemplo: 'Éramos em oito na reunião'
Explicação: não se usa a preposição 'em' entre o verbo ser e o numeral. O correto é dizer 'Éramos oito'.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Exposição da Acadêmica Oswaldyene Almeida


A Galeria de Artes Mestre Galdino, do Sesc Caruaru recebe hoje (18/02), com uma vernissage, às 20h, a exposição com as obras da artista e Acadêmica Oswaldyene Almeida. A alegria de cores e formas é característica marcante dos quadros que possuem nítida inspiração em Matisse e trazem inovações como a utilização de adesivos. A Mostra estará em cartaz até 15 de abril, de segunda a sexta-feira. O horário é das 9h às 12h, das 14h às 17h e das 19h às 22h. A entrada é gratuita.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Ciência em Versos de Cordel


A editora Rovelle apresenta a coleção Ciência em Versos de Cordel, do cordelista e presidente da ABLC, Gonçalo Ferreira da Silva. Autor de diversos títulos com a temática da ciência, Gonçalo Ferreira teve esse seu trabalho minuciosamente selecionado para dar origem a 12 livros infantis usando a literatura de cordel como suporte. Assina as ilustrações o artista plástico e acadêmico da ABLC, J. Victtor.
Os três primeiros livros, Corpos Celestes, Microbiologia e Naturalismo, foram lançados no Centro Cultural da Ação da Cidadania, no Rio de Janeiro.

sábado, 9 de abril de 2011

Pesqueira recebe II Encontro Pernambuco de Escritores

A União Brasileira de Escritores (UBE/PE) promoverá a 2ª edição do “Encontro Pernambucano de Escritores – II EPE” nos dias 9 e 10 de abril, na cidade de Pesqueira, no Agreste de Pernambuco. O evento coordenado pelo escritor de Serra Talhada, Antônio Neto, contará com a presença de nomes importantes na literatura pernambucana com destaque para o radialista Ivan Ferraz, Filipe Junior e Dedé Monteiro. O livreiro Tarcísio Pereira é o grande homenageado do evento e será agraciado com o diploma de Mérito Cultural.
Durante os dois dias de encontro, escritores, poetas, historiadores, romancistas, pesquisadores e intelectuais de diferentes gerações irão debater sobre o atual cenário da literatura em seus aspectos variados. “O objetivo do encontro é incentivar a leitura e a escrita, além de disseminar informações pertinentes ao mercado editorial, divulgar as obras dos autores que atuam em Pernambuco bem como facilitar a interação entre o público e os escritores, democratizando a cultura e o conhecimento”, enfoca o coordenador geral, Antônio Neto. Haverá, ainda, rodas de leitura, saraus poéticos, oficinas literárias, apresentações literárias e teatrais.
O encontro será uma oportunidade para o leitor conhecer novos autores e os escritores já consagrados do Estado.

terça-feira, 5 de abril de 2011

I Concurso Literário da Academia Belojardinense de Letras e Artes


REGULAMENTO
I. Do objetivo
Este concurso tem como objetivo a divulgação de novos talentos literários, o incentivo à leitura e à escrita, o incentivo ao escritor novato ou experiente, o intercâmbio entre escritores e a divulgação da importância da Poesia para as comunidades civis, literárias e acadêmicas do Brasil.
II. Das categorias
ESTUDANTIL, para estudantes residentes no município de Belo Jardim / PE que estejam matriculados no 8º ou 9º ano do Ensino Fundamental ou no Ensino Médio.
ADULTO, para pessoas a partir de 18 anos de idade residentes em qualquer parte do território nacional, inclusive naturalizados e brasileiros residentes no exterior.
É vedada a participação de Membros da Academia Belojardinense de Letras e Artes.
III. Do tema, modalidade e gênero
O tema é livre, contanto que pertença ao gênero poético, independentemente da forma (poema moderno ou tradicional, trova, soneto, haicai etc.).
Os trabalhos deverão ser inéditos (nunca publicados em meios impressos ou eletrônicos).
Trabalhos com conteúdo pornográfico ou de teor racista serão automaticamente desclassificados.
Casos de poemas que causem qualquer dano a terceiros ou que representem plágio, serão de total responsabilidade de quem os enviar ao concurso.
IV. Da inscrição
As inscrições são gratuitas em ambas as modalidades e podem ser feitas no período de 1º de março a 30 de junho de 2011.
Será considerada como data de inscrição a data de entrega pessoal ou, no caso de inscrição pelo correio ou internet, a data da postagem.
V. Da apresentação
Cada participante poderá inscrever até dois poemas de, no máximo, uma página, em formato Microsoft Word, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5 entre linhas. Em cada folha deverá constar apenas pseudônimo do autor, título e texto. Junto com os textos deverá ser enviado envelope pequeno, lacrado, contendo folha com os seguintes dados de identificação do autor:
- Categoria em quem concorre (adulto ou estudantil)
- Título do(s) poema(s) inscrito(s)
- Pseudônimo
- Nome completo
- Endereço completo
- Telefone para contato
- E-mail (se não tiver, enviar o de alguém de confiança.)
- Nome da escola onde estuda (se da categoria estudantil)
- Nome do professor de Língua Portuguesa ou Literatura que o tenha incentivado na
produção textual e/ou na participação no concurso. (se da categoria estudantil)

VI. Do envio
O material deve ser enviado (ou entregue) de uma destas três maneiras:
PELA INTERNET: com dois arquivos anexos: um com os dados do autor; outro com o(s) poema(s) no formato exigido no item VI para o seguinte e-mail: robervaniol@hotmail.com.
PELOS CORREIOS: em envelope único e grande, lacrado, sem qualquer identificação do autor, tendo como destinatário apenas o pseudônimo e a categoria, contendo em seu interior as cinco vias do(s) texto(s) e o envelope menor com os dados de identificação. Enviar para:
Robervânio Luciano
(I Concurso Literário da Academia Belojardinense de Letras e Artes - ABLA)
Rua São Sebastião, nº 315, Cohab I , CEP 55.150-000, Belo Jardim / PE.

PESSOALMENTE: na própria sede da Academia Belojardinense de Letras e Artes, situada na Casa dos Conselhos, à Rua Siqueira Campos, nº 17, Centro, Belo Jardim / PE.
VII. Do julgamento
O júri será formado por cinco membros da própria academia, com significativo conhecimento literário e poético. A decisão do júri é irrecorrível e não caberão recursos.
Ao se inscrever no concurso, o candidato estará concordando plenamente com este regulamento e autorizando a publicação dos seus trabalhos pela ABLA em caso de serem classificados.
Os textos não classificados não serão devolvidos, mas incinerados e não ficam impedidos de serem publicados posteriormente em outras obras ou meios, pelo autor, ao qual continuará pertencendo os direitos autorais.
VIII. Da premiação

Serão premiados os cinco melhores poemas de cada categoria da seguinte maneira:

1º lugar: Medalha, certificado, publicação na Antologia ABLA 2011, 5 exemplares da
antologia.
2º lugar: Medalha, certificado, publicação na Antologia ABLA 2011, 3 exemplares da
antologia.
3º lugar: Medalha, certificado, publicação na Antologia ABLA 2011, 2 exemplares da
antologia.
4º lugar: Certificado de Menção Honrosa, publicação na Antologia ABLA 2011, 1
exemplar da antologia.
5º lugar: Certificado de Menção Honrosa, publicação na Antologia ABLA 2011, 1
exemplar da antologia.

IX. Do resultado

O resultado será divulgado no blog academiabelojardinensedeletras.blogspot.com.br no dia 31 de julho de 2001 e enviado por e-mail para todos os participantes.

X. Das disposições gerais

Outros prêmios, inclusive em dinheiro, poderão ser concedidos aos vencedores caso a academia venha a conseguir algum apoio ou patrocínio.

A Antologia ABLA 2011 será publicada na solenidade de confraternização da ABLA, na segunda quinzena de dezembro de 2011. Na obra estarão trabalhos artísticos de membros da Academia Belojardinense de Letras e Artes e também os dez poemas vencedores do concurso.

Mais informações:
Robervânio Luciano
TELEFONES: (81) 94370236 / (81) 99686888
E-MAIL: robervaniol@hotmail.com

quarta-feira, 30 de março de 2011

Concurso Prêmios Literários Cidade Do Recife - 2011

CAPÍTULO I - DOS PRÊMIOS E DA FINALIDADE.:
Art. 1° Os PRÊMIOS LITERÁRIOS CIDADE DO RECIFE, instituídos no ano de 1972 e concedidos mediante a realização de concurso, pelo Conselho Municipal de Política Cultural, da Secretária de Cultura da Cidade do Recife, objetiva distinguir, anualmente, obras inéditas, em língua portuguesa, de autores brasileiros.

Art. 2º Os Prêmios Literários serão atribuídos nas categorias e denominações seguintes:

I - Prêmio Lucilo Varejão, destinado ao melhor livro de ficção (novela, romance ou contos);
II - Prêmio Elpídio Câmara, destinado à melhor peça teatral;
III - Prêmio Eugênio Coimbra Júnior, destinado ao melhor livro de poesia;
IV - Prêmio Jordão Emerenciano, destinado ao melhor livro de ensaio.

§1° Após a premiação, as obras não poderão sofrer modificação em seu conteúdo.

§2° Os Prêmios serão pagos no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), para cada uma das categorias de que trata este artigo, ficando, ainda, as obras premiadas, inscritas no programa editorial do Conselho Municipal de Política Cultural, desde que permaneçam inéditas para publicação, até a concessão da premiação subseqüente.

§3° Aos autores premiados serão fornecidos certificados pelo Conselho Municipal de Política Cultural.
CAPÍTULO II - DA INSCRIÇÃO.:
Art. 3° As inscrições serão realizadas no período de 01 de fevereiro de 2011 a 31 de março de 2011, das 9:00 às 13:00 horas, no Conselho Municipal de Política Cultural, com endereço na Rua das Águas Verdes n° 08, Pátio de São Pedro, s/n°, São José - CEP 50010-340 - Recife PE e os telefones para informações nº (81) 3355-3298 / (81) 3355-3299 ou pelo e-mail: conselhodecultura@gmail.com.

§1° Nas remessas efetuadas pelo correio somente serão considerados inscritos os trabalhos postados dentro do prazo estabelecido para as inscrições.

Art. 4° Os trabalhos serão apresentados em papel de formato A4, em 03 (três) vias, digitadas, com impressão apenas em uma das faces do papel, com todas as folhas numeradas e com número mínimo de 50 páginas, encadernadas, com título e sob pseudônimo e encaminhados da seguinte forma:

I - envelope em tamanho pequeno, lacrado, contendo uma folha de identificação, com nome, endereço, pseudônimo, título do trabalho, cópia de Identidade, cópia de CPF, comprovante de residência e comprovante de conta corrente bancária;

II - envelope em tamanho grande, contendo as três vias da obra a ser inscrita e o envelope citado no inciso I deste artigo, constando no seu exterior a identificação do título do trabalho e o pseudônimo do autor.

I Concurso "Messody Ramiro Benoliel" de Sonetos

A "Academia Itapirense de Letras e Artes - AILA" e o PEN Clube de Itapira promovem o I CONCURSO "MESSODY RAMIRO BENOLIEL" DE SONETOS, em nível nacional, com o objetivo de incentivar e divulgar a produção literária, e, principalmente, despertar o gosto pela linguagem escrita, em verso, homenageando sua acadêmica decana também Presidente-fundadora da SOLIS - Sociedade Literária do Soneto, de acordo com o seguinte regulamento:

1. O tema é de livre escolha, podendo cada concorrente inscrever até 2 (dois) trabalhos inéditos, separadamente, datilografados ou digitados, em 3 (três) vias e em espaço 2 (dois), vedada a participação dos membros efetivos titulares da AILA/SP.

2. Com os trabalhos deverá seguir um envelope menor lacrado, constando, em sua parte externa, o título da obra e o pseudônimo; e, na parte interna, uma ficha de inscrição do autor, contendo: nome completo, pseudônimo, título da obra, endereço (com CEP), número de documento de identidade, data do nascimento, telefone para contato (com DDD) e e-mail (se houver).

3. A remessa dos trabalhos, sem qualquer identificação, deverá ser feita para: Conde Thiago de Menezes - Presidência da "Academia Itapirense de Letras e Artes - AILA" - I CONCURSO "MESSODY RAMIRO BENOLIEL" DE SONETOS - Avenida Jacareí, 400 - Apto. 24 (Bairro Santa Fé) - Itapira, SP - CEP 13.974-901, valendo o carimbo postal como data de inscrição.

4. O prazo de entrega terminará no dia 04 de abril, correspondendo à inscrição a simples remessa ou entrega dos trabalhos, ficando implícita a concordância dos candidatos às disposições deste Regulamento, sendo os casos omissos resolvidos pela Diretoria da AILA/SP, cujas decisões serão irrecorríveis.

5. Os sonetos serão julgados por uma Comissão constituída por Membros Efetivos da Academia ou intelectuais por ela indicados, desde que não tenham participado do Concurso, não havendo, em nenhuma hipótese, devolução dos trabalhos remetidos, reservando-se a Academia o direito de não conceder as premiações anunciadas, caso não sejam os sonetos examinados merecedores de tais distinções.

6. Havendo 2 (dois) trabalhos do mesmo candidato, se ambos forem classificados, só será considerado o que obtiver a maior nota.

7. Na classificação geral, se houver empate, prevalecerá o trabalho do concorrente mais idoso.

8. Os 3 (três) melhores concorrentes receberão Diplomas e Premiações, em sessão solene da Academia, em dia, horário e local a serem definidos, sendo os vencedores avisados com antecedência, podendo a AILA/SP publicar os melhores trabalhos, com a citação do nome do autor.

Itapira, SP, 04 de Janeiro de 2011.
Conde Thiago de Menezes
Presidente da "Academia Itapirense de Letras e Artes - AILA", integrante da FALASP - Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de São Paulo.

MAIS INFORMAÇÕEES.:
Academia Itapirense de Letras e Artes - AILA
Avenida Jacareí, 400 - Apto. 24
Bairro Santa Fé
CEP 13.974-901 - Itapira / SP