segunda-feira, 31 de agosto de 2009

BRADANDO (COM PENSAMENTO) E BRINDANDO


FINALMENTE,

A

INDEPENDÊNCIA !


FINALMENTE,

À

INDEPENDÊNCIA !


O FINAL MENTE :


INDEPENDÊNCIA ?



Robervânio Luciano-membro da Academia Belojardinense de Letras

L A M P I Ã O


No sertão de Padim Ciço

E também de Lampião

Tinha tiro, tinha reza

Alma em recomendação

Fatos reais dando temas

Para qualquer ficção.


Nas terras de Pernambuco

Chegou ao mundo Virgulino

Que se tornou cangaceiro

Nos enredos do destino

Porém foi no Pajeú

O mais contente menino


Já existia o cangaço

Desde a colonização

Eram cangaceiros mansos

A serviço do patrão

Depois foram bandoleiros

Do jeito de Lampião


Ele junto com os irmãos

Depois da morte dos pais

Formou seu primeiro grupo

Com outros rapazes mais

Atacando gente e bichos

Nas casas e até currais


Durante dezoito anos

No Nordeste ele atuou

O seu nome "Lampião"

Por ele se comprovou

O fogo do bacamarte

No escuro iluminou


Perseguido pela polícia

E redes de traição

Deram cabo do bandido

Que não mostrou rendição

Ele e sua companheira

Tombaram mortos no chão


Lampião é retratado

Em vasta literatura

Música, filme e artesanato

Gênio, vingança e bravura

Bandido e também herói

Destacados na gravura



RONALDO- poeta, cordelista, escritor belojardinense.

O IMORTAL LUIZ GONZAGA


Pernambucano, amigo camarada.
Esse assunto pra mim é de contentamento.
Como uma boa Pernambucana
Lembrar o Luiz Gonzaga do Nascimento
Que foi e continua sendo imortal gente bacana
De sua história passada à futura
Forçando a fugir de uma paixão.
Hoje é um grande marco de nossa cultura
Consagrado o REI DO BAIÃO.
Mesmo forçado a mudar seu destino
Ao dar baixa no Exército, partiu para a conquista.
O que viveu na infância guardava com carinho
Tudo veio à tona ao encontrar-se com um acordeonista.
Gonzaga então não se continha
Querendo ser destaque na música brasileira.
No início era um simples instrumentista
Saindo da música estrangeira.
Gravou a 1ª mazuca DAÇA MARIQUINHA
Tudo isso encanta e ensina.
Que grandes artistas como foi o Luiz
Torna-se imortal na cultura nordestina.
Seu destino finalmente é consagrado
Pois um dia quem adivinha?
Deu o seu nome a uma criança com cuidado
O famoso conhecido GONZAGUINHA.
Luiz Gonzaga, voz que encanta
De suas maravilhosas músicas vem a lembrança
A inesquecível famosa ASA BRANCA
Que canto em sala de aula junto à criança.
Mas não seja por isso,
Luiz como gente da gente
É bom cantar o RIO SÃO FRANCISCO
Lembrando o nosso ambiente.
Chegam os 20 anos conta do entre mortais
Mas sua história nunca se encerra.
Suas canções são lindas, são demais
Suas primeiras composições Pé de Serra.
Minha homenagem


Margarida Silva- Serra dos Ventos(Belo Jardm)31 de maio de 2009

sábado, 29 de agosto de 2009

Belo Jardim...


Amar Belo Jardim um consciente sentimento em nossa ERA!...
Cidade de músicos e das Artes cultuando sempre a cultura.
Em sua religiosidade e de praças mantendo consenso da literatura!
Cidade contemplada ao comércio e do PIB elevando IMPERA...
O amor por ti está no olhar e no silêncio voltado aos tantos corações!
Que cresce e, se avoluma com a vigor da sua firme e coesa formação...
Os teus filhos nascem com a simplicidade da orgulhosa emancipação!...
Onze de setembro de um mil e novecentos e vinte e oito as emoções!
Que se estendem em um seguimento do nosso firme crescimento!
Belo Jardim da Bandeira e Brasão... Colhendo o seu fruto e FOMENTO.
As suas cores do Verde e Branco e do rio a rolar das águas do Bitury...
Das barragens e da agricultura saindo das ricas cordilheiras ao fundo!
Do Xucuru ao clima da Serra do Vento as belezas expressa ao Mundo!
Ao representar à cidade a MOURA preenche o comércio a construir!...


Diomedes Inácio - membro da Academia Belojardinense de Letras

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

160 ANOS DO NASCIMENTO DE JOAQUIM NABUCO


Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo (Recife, 19 de agosto de 1849) foi um brasileiro político, diplomata, historiador, jurista, jornalista e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.
Filho do jurista e político, senador do império
José Tomás Nabuco de Araújo Filho (Juiz dos rebeldes da Revolução Praieira), e de Ana Benigna de Sá Barreto Nabuco de Araújo. Desposou Evelina Torres Soares Ribeiro, filha de José Antônio Soares Ribeiro, 1º barão de Inoã (ou Inhoã), e neta de Cândido José Rodrigues, 1º barão de Itambi. Dessa união nasceram: Mauricio, que foi diplomata e, como o pai, embaixador do Brasil nos Estados Unidos da América; Joaquim, que foi sacerdote da Igreja Católica, chegando a ser Monsenhor e Protonotário Papal; Carolina, escritora de renome; Mariana e José Tomas, este casado com Maria do Carmo Alvim de Mello Franco Nabuco, filha de Afrânio de Mello Franco, primeiro Ministro das Relações Exteriores do governo de Getúlio Vargas.
Joaquim Nabuco se opôs de maneira veemente à
escravidão, contra a qual lutou tanto por meio de suas atividades políticas e quanto de seus escritos. Fez campanha contra a escravidão na Câmara dos Deputados em 1878 e fundou a Sociedade Antiescravidão Brasileira, sendo responsável, em grande parte, pela Abolição em 1888.
Após a derrubada da monarquia brasileira retirou-se da vida pública por algum tempo.
Mais tarde serviu como embaixador nos
Estados Unidos da América (1905-1910). Passou muitos anos tanto na Inglaterra quanto na França, onde foi um forte proponente do pan-americanismo, presidindo a conferência de Pan-Americanos de 1906.
Nabuco foi um dos fundadores da
Academia Brasileira de Letras, tomando assento na cadeira que tem por patrono Maciel Monteiro.
Obra
Camões e os Lusíadas (1872)
L’Amour est Dieu - poesias líricas (1874)
O Abolicionismo (1883)
Campanha abolicionista no Recife - 1885
O erro do Imperador - história (1886)
Escravos - poesia (1886)
Porque continuo a ser monarquista (1890)
Balmaceda - biografia (1895)
O dever dos monarquistas (1895)
A intervenção estrangeira durante a revolta - história diplomática (1896)
Um estadista do Império - biografia, 3 tomos (1897-1899)
Minha formação - memórias (1900)
Escritos e discursos literários (1901)
Pensées detachées et souvenirs (1906)
Discursos e conferências nos Estados Unidos - tradução do inglês de Artur Bomilcar (1911)

VINTE ANOS SEM GONZAGA


FAZ VINTE ANOS DA MORTE DE GONZAGA

E NÃO VEMOS O SEU SUBSTITUTO

NOSSA MÚSICA AINDA ESTÁ DE LUTO

CONTINUA IMPREENCHIVEL A SUA VAGA.


DESCREVEU DO NORDESTE A SUA SAGA

NOS ENSINOU APESAR DE SER MATUTO

TODOS NÓS LHE DEVEMOS UM TRIBUTO

QUE NENHUMA HOMENAGEM NÃO LHE PAGA.


O SEU CANTO AINDA ESTÁ DENTRO DE NÓS

NOS RECÔNDITOS SERTÕES, A SUA VOZ

ECOA SEMPRE EM CADA CORAÇÃO.


PASSARÃO ANOS, SÉCULOS, MILÊNIO

E NÃO MAIS NASCERÁ UM OUTRO GÊNIO

DO QUILATE DE LUIZ "REI DO BAIÃO".



José Ramos de Queiroz -30/07/09.- membro da Academia Belojardinse de Letras

VAZIO ...


Ah, Malú Mulher!
Conta-me o segredo que te fez mudar?
Nada que faço me faz sentir
essa vontade de viver.
Olho-me no espelho não me vejo,
só a tristeza no coração.
O coração não me permite
que sinta tamanha emoção,
pois ,eu não sei me amar...
se não estou me amando
como poderei sentir algo
por alguém,que talvez neste momento
esteja precisando de mim.
Se não estou conseguindo saber
o valor do amor,a mais bela palavra
que Deus nos deixou.
Se doou por amor por todos nós,
Oh ! se eu pudesse reverter a situação,
faria tudo diferente
Era assim sorridente,
Feliz,os olhos brilhavam
como as estrelas que cintilam no céu;
hoje não vejo o brilho, o sorriso, o calor.
Nem da Estrela maior o Sol.
Nada vale para mim,
nem o ouro nem a prata,
apenas a razão de saber,
O que vale para mim enfim?
apenas o desânimo e o vazio de viver,
Porém preciso vencer.
Professora Taninha Carvalho. Belo jardim,16 de agosto de 2009.