quinta-feira, 20 de agosto de 2009

160 ANOS DO NASCIMENTO DE JOAQUIM NABUCO


Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo (Recife, 19 de agosto de 1849) foi um brasileiro político, diplomata, historiador, jurista, jornalista e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.
Filho do jurista e político, senador do império
José Tomás Nabuco de Araújo Filho (Juiz dos rebeldes da Revolução Praieira), e de Ana Benigna de Sá Barreto Nabuco de Araújo. Desposou Evelina Torres Soares Ribeiro, filha de José Antônio Soares Ribeiro, 1º barão de Inoã (ou Inhoã), e neta de Cândido José Rodrigues, 1º barão de Itambi. Dessa união nasceram: Mauricio, que foi diplomata e, como o pai, embaixador do Brasil nos Estados Unidos da América; Joaquim, que foi sacerdote da Igreja Católica, chegando a ser Monsenhor e Protonotário Papal; Carolina, escritora de renome; Mariana e José Tomas, este casado com Maria do Carmo Alvim de Mello Franco Nabuco, filha de Afrânio de Mello Franco, primeiro Ministro das Relações Exteriores do governo de Getúlio Vargas.
Joaquim Nabuco se opôs de maneira veemente à
escravidão, contra a qual lutou tanto por meio de suas atividades políticas e quanto de seus escritos. Fez campanha contra a escravidão na Câmara dos Deputados em 1878 e fundou a Sociedade Antiescravidão Brasileira, sendo responsável, em grande parte, pela Abolição em 1888.
Após a derrubada da monarquia brasileira retirou-se da vida pública por algum tempo.
Mais tarde serviu como embaixador nos
Estados Unidos da América (1905-1910). Passou muitos anos tanto na Inglaterra quanto na França, onde foi um forte proponente do pan-americanismo, presidindo a conferência de Pan-Americanos de 1906.
Nabuco foi um dos fundadores da
Academia Brasileira de Letras, tomando assento na cadeira que tem por patrono Maciel Monteiro.
Obra
Camões e os Lusíadas (1872)
L’Amour est Dieu - poesias líricas (1874)
O Abolicionismo (1883)
Campanha abolicionista no Recife - 1885
O erro do Imperador - história (1886)
Escravos - poesia (1886)
Porque continuo a ser monarquista (1890)
Balmaceda - biografia (1895)
O dever dos monarquistas (1895)
A intervenção estrangeira durante a revolta - história diplomática (1896)
Um estadista do Império - biografia, 3 tomos (1897-1899)
Minha formação - memórias (1900)
Escritos e discursos literários (1901)
Pensées detachées et souvenirs (1906)
Discursos e conferências nos Estados Unidos - tradução do inglês de Artur Bomilcar (1911)

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