segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

ERRATA: Entenda-se as pessoas onde se lê "os homens"


Nutri a vida em ilusões com que sonhava,
Pensando ser o amor eternidade
E que o mesmo fazia em si milagres
Mesmo se quente e corrosiva brasa.


Mordeu-me o peito, devorou minha alma,
Roeu-me o juízo e, não muito tarde,
Soprou-me nos ouvidos a verdade:
- Ora! O que renasce é que não se acaba!


Aprendi finalmente a amar com a mente
Sem a cobiça de amar eternamente.
Minhas novas ilusões não me enganam:


Só as coisas vêem o risco iminente
De querermos o amor onde há só gente.
E milagre é saber se os homens amam.








Robervânio Luciano - membro da Academia Belojardinense de Letras .

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