sexta-feira, 25 de julho de 2008

DIA NACIONAL DO ESCRITOR


25 de julho é o Dia Nacional do Escritor. No país de Monteiro Lobato, Cecília Meireles, Ziraldo e tantos outros, a data não poderia deixar de ser comemorada. Instituída em 1960, essa comemoração foi definida por decreto governamental após o sucesso do I Festival do Escritor Brasileiro, organizado por iniciativa de João Peregrino Júnior e Jorge Amado, respectivamente, presidente e vice-presidente da União Brasileira de Escritores naquela época.


Escrever é deixar fluir sentimentos, emoções, vida…
Criar personagens, construir estórias, traçar caminhos
Brincar de ser deus, decidindo o destino das pessoas
Ainda que fictícias…
Escrever é uma carta de amor, um verso romântico
Um erotismo sedento, um amor violento
Um passeio sem fim pelos sentimentos
Trançando destinos em todos os momentos…
Escrever é deixar-se invadir por um sonho
Pesquisar e revelar segredos imensos
Dizer, em versos, o que lhe parece tristonho
Ou contar uma prosa com amores intensos
É preocupar-se com a métrica exata
Ou então, rimar sem muito nexo
Falar de amor, de dor ou de sexo
Ou da paixão que nos arrebata
Amor platônico e distante
Política, Ciências, Filosofia
Escrita que, num instante,
Transforma tudo em poesia…

domingo, 13 de julho de 2008

AOS ACADÊMICOS



A firmeza e toda dedicação que se alinha ao ESCRITOR-POETA;
Conhecendo com um espírito voltado para o saber divulgando...
Associando com presteza os eventos de autores proclamando!
Dissecando os nossos CONFRADES da carteira tem a sua META...
Espelhando os seus deveres da pomposa e honrada ACADEMIA;
Menção que foi outorgada aos intelectuais aqui participantes...
Indicando seus discípulos a inovar as criações elegantes!
Aderindo e promovendo assuntos literários com simpatia!...

Brotando com a fertilidade da mente que incansável concilia!...
Elegendo ou delegando momentos marcantes que conduzem!...
Logrando os elogios ao nosso ego e conquistando com experiência...
Ovacionar os nossos eleitos IMORTAIS elegantes em evidência!...
Jornadas em plural dos produtivos sentidos ao escrever produzem...
Adicionar os nossos conhecimentos no prestígio da nossa leitura.
Razão da nossa fidelidade produzindo como autor da cultura!...
Disciplinando os oportunos desejos das LETRAS... Não reduzem!...
Indicando trabalhos na ousadia do ego e o todo saber com amor!...
Nostalgia dos encontros com musicais, danças, bale e amizades!...
Enaltecendo os trabalhos na elegância do natural dos CONFRADES!...
Numa constância a nossa confraternização e do nosso futuro leitor...
Servindo e colaborando com lealdade o posicionar do todo servir!
Exaltar a firmeza da nossa cultura numa afirmativa ao universo!...

Dentro da nossa postura onde a terra e, o sol entende e não disperso.
Enaltecendo a nossa História das participações do todo produzir...

Labutar com simplicidade da inteligência dos nossos militantes...
Evidenciando os momentos e os progressos onde se fala ou conversa!
Tornando os talentos dos trinta e cinco Confrades com união!...
Respeito aos tantos criativos trabalhos e elogiando num aprovar...
Assim somos Académicos fieis onde os autores podem elogiar!...
Saúdo com estima a Academia Belojardinense de Letras e BRASÃO!...


Diomedes Inácio da Silva (Poeta/Escritor, membro da Academia)

quarta-feira, 2 de julho de 2008

MULHER


A você mulher: menina, moça, senhora;
Não importa a modalidade que você se
Encontre, pois se és "filha", também será
"Mãe", assim como também será "Avó",
Isto com certeza é o ciclo natural da vida
Que assim o foi e sempre será.

A você mulher: guerreira, atónita, prolixa,
Tímida, extrovertida, vencedora, matnarcal,
Em suma, tudo isto, e mais um pouco, que
Luta todos os dias, o dia todo, sempre em
Busca de um futuro melhor.

A você mulher: que tem o dom de gerar um
Filho, de ser "Mãe", de ser tudo, de ser
Maravilhosa, de mostrar para os homens,
O quanto és batalhadora.

Resumo meu singelo poema em alguns versos:

Seres simplesmente "Mulher", é muito pouco,
Pois isto, a natureza já o fez com muita propriedade;
Agora seres à "Mulher", aquela que enxerga novos
Horizontes, aí sim, serás imprescindível.

José Airton da Silva (Poeta/Escritor, membro da Academia)


terça-feira, 1 de julho de 2008

MEU PRIMEIRO CORDEL




Depois do céu solitário
Pôr um manto azul e largo
Em janeiro e fevereiro
Um homem foi ver a data
Num bloco a lentas passadas,
Roçando sobre ele o dedo.

Buscou logo o mês de março
Com o seu olhar cansado,
De quem vê num dia um mês.
Viu-se ao dia dezenove.
E viu que a esperança morre,
Mas também nasce outra vez.

Eu fiquei no meu lugar:
Um matuto a matutar,
Perguntando pra mim mesmo.
Pra perguntas assim feitas,
Não existe resposta feita,
E, se existir, é segredo.

Pegou seu chapéu de palha,
Largou nas costas a enxada,
E a sementeira nos quartos.
Partiu sem tristeza alguma,
Andou três horas em uma
Na direção do roçado.

A rapidez não foi tanto!
Incrível é dizer que quando
Levantou a sua enxada
Pra começar seu ofício
Este último sacrifício
Já tava debaixo d’água.

Lamentou não ir á missa
- uma atitude postiça-
E fez o Sinal-da-Cruz.
Cavava, chorava, ria,
Rezava ao santo do dia
E agradecia a Jesus.

Em cada cova três grãos
De milho e de gratidão.
Mesmo plantando era grato
Só por já poder sonhar,
Um sonho poder plantar
Mesmo que não fosse ao pranto.

Até aí não dissera
Uma palavra sequer.
Enfim gritou: São José!
Louvado seja o teu nome!
Bebo sede, como fome
Na mesa cheia de Fé!

O tempo desliza solto,
E em silêncio nascem brotos,
Depois pendões e as espigas
-Bonecas soltando ao vento
Cabelos sem pensamento
Lavados por leve brisa.

É colheta. É culinária.
É a resposta esperada:
Comida na mesa posta
Que a São João foi pedida
E,por São João, trazida,
Escolha a que você gosta!


Robervânio Luciano (Poeta/Escritor, Professor, membro da Academia)

CONFRADES!...


Somos trinta e cinco Acadêmicos divulgando as intelectualidades...
Uma união de Cultura no editar de obras de tamanhas conquistas...
Com determinar feliz do confrade, o dever das palavras mistas!
Neste unir de um alavancar fragrantes das tantas possibilidades.

E numa visão voltada para um grande sentido que nos enaltece...
O todo curso de propósitos alinhados a um desenhado dever!...
Envolvendo sentimentos e aprimorando o nosso dinâmico escrever!
Num certo elaborar do amor literário, que nasce, divulga e acontece...

Escrevendo ou digitando, num transbordar das nossas boas criações!...
Processando com as fantasias poéticas e de escritores com emoções!...
No musical ou pintura, desenhar e esculpir com felicidades.

Estamos reunidos no elaborar de argumentos promovendo cultura!
Enaltecendo com amor e sensibilidades com a formal postura...
A nossa Academia Belojardinense de Letras... A todos os confrades!
Diomedes Inácio da Silva (Poeta/Escritor, membro da Academia)

RESISTÊNCIA



O ABC da vida
Em certos momentos
É tão trágico,
Outros, patéticos...
Momentos mágicos
Momentos quiméricos,
Momentos de anil
Azul da cor do céu...
As velhas Histórias Não se traduzem.
Apenas dizem
Com outras palavras,
Os mesmos aneis
Que formam a cadeia da vida...
Mudam-se as figuras
Os tempos e o modismo;
Mas a idéia continua a mesma...
Sonolentos olhos...
Nas madrugadas puxadas
A álcool e fumo
Ou á insônia mesmo,
E o que se vê?
Rituais de velhos mitos
Que o tempo teima em apagar...
É proibido sonhar?
É proibido proibir,
E eu RESISTO !!!

Gil Morais (Poeta/Escritor, membro da Academia)