tag:blogger.com,1999:blog-53973886669677622772024-03-05T11:36:33.138-08:00Academia Belojardinense de LetrasEntidade privada, sem fins lucrativos, com sede à Rua Siqueira Campos s/n Belo Jardim Pernambuco, tem como finalidade o fomento às artes e à língua nacional.Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.comBlogger96125tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-24346659719435238292012-02-13T07:48:00.000-08:002012-02-13T07:48:52.878-08:00Leandro Gomes de Barros<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
140 ANOS DE NASCIMENTO DE LEANDRO GOMES DE BARROS, o rei da Literatura de Cordel.<br />
<br />
Comemora-se este ano os 140 anos de nascimento de Leandro Gomes de Barros, o maior expoente da Literatura de Cordel. O poeta nasceu na fazenda Melancia, em Pombal-PB, no dia 19 de novembro de 1865 e faleceu em Recife-PE, no dia 4 de março de 1918, segundo alguns pesquisadores, vitimado pela Influenza espanhola. Era sobrinho materno do padre Vicente Xavier de Farias, que ajudou a criá-lo. Por causa dos maus tratos que o padre lhe infligia, fugiu de casa aos 11 anos, tendo passado muitas privações. Qualquer semelhança com a história de Cancão de Fogo e Alfredo, personagens criados pelo mestre de Pombal, talvez não seja mera coincidência...<br />
<br />
"Fui um menino enjeitado<br />
Fui triste logo ao nascer<br />
Nem uma ave noturna<br />
Tão triste não pode ser<br />
Eu sou igual ao deserto<br />
Onde ninguém quer viver.<br />
Esse homem que me cria<br />
Me maltrata em tal altura<br />
Que nem um preso no cárcere<br />
Sofrerá tanta amargura<br />
Não foi Deus, é impossível<br />
Que me deu tanta amargura."<br />
<br />
(Trechos de "A Vida de Cancão de Fogo e seu Testamento", que narra o encontro de <br />
Cancão com o seu colega Alfredo).<br />
<br />
Leandro residiu até os 15 anos de idade no Teixeira, na Paraíba (berço dos grandes cantadores do passado), tendo se mudado após esse período para Vitória de Santo Antão-PE, onde casou-se com dona Venustiniana Eulália de Barros, com quem teve quatro filhos, segundo apurou a conceituada pesquisadora Ruth Brito Lemos Terra em sua obra "Memórias de Lutas: Literatura de Folhetos do Nordeste - 1893 - 1930". Os filhos de Leandro eram Rachel, Erodildes (Didi), Julieta e Esaú; este último seguiu a carreira militar, tendo participado da Revolução de 1924 e da Coluna Prestes. Durante as pesquisas realizadas para elaboração de sua obra, Ruth Terra conseguiu entrevistar Julieta Gomes de Barros, uma das filhas de Leandro. Um dos filhos, Esaú, assinou juntamente com mãe o documento de venda da obra de seu pai ao poeta João Martins de Athayde, em 1921.<br />
Estima-se que a vasta produção literária de Leandro, iniciada em 1889, no estado de Pernambuco, atinge cerca de 600 títulos, dos quais foram tiradas mais de 10 mil edições. Entre 1906 e 1917 foi proprietário de uma pequena gráfica - a Typografia Perseverança - destinada exclusivamente à impressão e distribuição de seus próprios folhetos, tendo vendido o seu prelo ao amigo Francisco das Chagas Batista, da Popular Editora, em função de suas muitas viagens e pouco interesse dos filhos (ainda pequenos) pelo ofício de tipógrafo. Após a sua morte, em 1918, seu genro Pedro Batista (irmão de Chagas Batista e esposo de Rachel Aleixo de Barros, filha de Leandro), continuou editando a sua obra em Guarabira-PB, fazendo algumas revisões de linguagem. Na 3ª edição completa de "O Cachorro dos Mortos", um dos maiores clássicos de Leandro, publicado em Guarabira-PB em 1919 (um ano após a sua morte), Pedro Batista colocou o seguinte aviso:<br />
"Tendo falecido o poeta Leandro Gomes de Barros passou a me pertencer a propriedade material de toda a sua obra literária. Só a mim, pois, cabe o direito de reprodução dos folhetos do dito poeta, achando-me habilitado a agir dentro da lei contra quem cometer o crime de reprodução dos ditos folhetos."<br />
Ainda na contracapa do dito folheto, Pedro Batista dá nome aos "bois" responsáveis pela "pirataria":<br />
"Já achava-se este folheto em composição quando chegou ao meu conhecimento que em Belém do Pará, um indivíduo de nome Francisco Lopes e no Ceará um outro de nome Luiz da Costa Pinheiro, têm criminosamente feito imprimir e vender este e outros folhetos do poeta Leandro Gomes de Barros, sem a menor autorização de minha parte que sou o legítimo dono de toda a obra literária desse poeta. (...)"<br />
Ora, bem pior fez João Martins de Athayde, que após adquirir por compra o espólio de Leandro, tentou usurpá-lhe a autoria suprimindo o seu nome da capa dos folhetos e alterando os acrósticos que Leandro utilizava no final dos poemas, a fim de confundir a identificação. Essa prática condenável verifica-se em dezenas de obras reeditadas por Athayde. Vejam só o que aconteceu com a última estrofe do folheto "A Força do Amor ou Alonso e Marina", onde o acróstico LEANDRO foi alterado para IEANJRO:<br />
<br />
Folheto editado pelo autor:<br />
Levemos isso em análise<br />
Então ver-se-á onde vai<br />
A soberba é abatida<br />
No abismo tudo cai,<br />
Deus é grande e tem poder<br />
Reduz ao pó qualquer ser<br />
O poder dele não cai.<br />
Versão de João Martins de Athayde:<br />
Isto fica como exemplo<br />
Então ver-se-á onde vai<br />
A soberba é abatida<br />
No abismo tudo cai<br />
Jesus é grande em poder<br />
Reduz ao pó qualquer ser<br />
O poder Dele que é pai.<br />
<br />
A venda dos direitos autorais de Leandro Gomes de Barros, pela viúva do poeta, Dona Venustiniana Aleixo de Barros, a João Martins de Ataíde ocorreu em 1921. O pesquisador Sebastião Nunes Batista, que muito se empenhou pela restituição de autoria de Leandro e de outros poetas populares, informa como se deu essa transação, em artigo intitulado "O seu ao seu dono..." publicado na revista Encontro com o Folclore (Rio de Janeiro, 5 de abril de 1965):<br />
"D. Vênus, como era chamada na intimidade, desentendera-se com o seu genro Pedro Batista, porque tendo este enviuvado de sua filha Rachel Aleixo de Barros, que faleceu de parto da pequena Djanane, não concordou em que a menina fosse para companhia da avó materna, e esta em represália autorizou João Martins de Athayde a editar parte da obra literária do grande poeta popular paraibano Leandro Gomes de Barros."<br />
Escreveu folhetos de cordel de grande aceitação popular, como O Cachorro dos Mortos, Branca de Neve e o Soldado Guerreiro, Batalha de Oliveiros com Ferrabrás, Peleja de Riachão com o Diabo, História da Donzela Teodora, Juvenal e o Dragão, Antônio Silvino, o Rei dos Cangaceiros e O Boi Misterioso. Pioneiro na produção de literatura de cordel no país, Leandro Gomes de Barros foi considerado por Luís da Câmara Cascudo "o mais lido de todos os escritores populares. Escreveu para sertanejos e matutos, cantadores, cangaceiros, almocreves, comboieiros, feirantes e vaqueiros. É lido nas feiras, nas fazendas, sob as oiticicas, nas horas do 'rancho', no oitão das casas pobres, soletrado com amor e admirado com fanatismo. Seus romances, histórias românticas em versos, são decorados pelos cantadores".<br />
<br />
LEANDRO POR ELE MESMO<br />
A cabeça um tanto grande e bem redonda,<br />
O nariz, afilado, um pouco grosso;<br />
As orelhas não são muito pequenas,<br />
Beiço fino e não tem quase pescoço.<br />
Tem a fala um pouco fina, voz sem som,<br />
De cor branca e altura regular,<br />
Pouca barba, bigode fino e louro.<br />
Cambaleia um tanto quanto ao andar.<br />
Olhos grandes, bem azuis, da cor do mar;<br />
Corpo mole, mas não é tipo esquisito,<br />
Têm pessoas que o acham muito feio,<br />
Sua mãe, quando o viu, achou bonito!<br />
<br />
Não se sabe ao certo o número de histórias que escreveu. Estima-se que foi autor de mais de 600 obras, das quais, pelo menos umas 50 são verdadeiros clássicos do gênero.<br />
UMA PENA EM DEFESA DOS OPRIMIDOS<br />
O poeta e pesquisador Permínio Ásfora também escreveu sobre Leandro: "(...) Trechos de sua vida são lembrados ainda hoje. Contam que já morava no Recife quando um senhor de engenho, indignado com um morador, resolveu aplicar neste uma sova de palmatória (...) Um dia o senhor de engenho é surpreendido por violenta punhalada vibrada pela mesma mão que levara seus bolos". E segue informando que Leandro aproveitando a fato descreveu o folheto "O Punhal e a palmatória" , publicação que o levou à prisão pelo chefe de polícia. Ásfora informa que: "...apesar de folgazão, Leandro era homem de muita vergonha e de muito sentimento. E que naquele já distante ano de 1918 a cadeia constituía uma humilhação, à humilhação da cadeia sucumbiu o grande trovador popular". Tudo leva a crer que Leandro veio a falecer vítima desse inconveniente. Eis a primeira estrofe do folheto questionado:<br />
"Nós temos cinco governos <br />
O primeiro o federal <br />
O segundo o do Estado <br />
O terceiro o municipal <br />
O quarto a palmatória <br />
E o quinto o velho punhal".</div>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-40591477416683851642011-12-13T03:26:00.000-08:002011-12-13T03:28:29.499-08:00Fátima Quintas vai assumir a presidência da APL<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpSH9cKvGethOicpV1K9FGMHV86DlYgqBDNHIAfSpdFJbAViPgY66469SgHfmX8bUm-rqi3EckLrfV2PNdbQd62VxRwEd0Bz02zRuhSAamONOxxxkHSdJtxIL3JIzN8EX6_ccCYrydXrI/s1600/FATIMA+QUINTAS.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 157px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpSH9cKvGethOicpV1K9FGMHV86DlYgqBDNHIAfSpdFJbAViPgY66469SgHfmX8bUm-rqi3EckLrfV2PNdbQd62VxRwEd0Bz02zRuhSAamONOxxxkHSdJtxIL3JIzN8EX6_ccCYrydXrI/s320/FATIMA+QUINTAS.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5685573336430005602" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">Escolhida por aclamação, a escritora e antropóloga vai se tornar a primeira mulher a comandar a instituição<br /><br /><br />Em cerimônia realizada nesta segunda-feira (12/12) à tarde, a Academia Pernambucana de Letras (APL) elegeu, por aclamação, a escritora, antropóloga e ensaísta Fátima Quintas como sua nova presidente. Ocupante da cadeira de número 31 desde 2003, a acadêmica deve assumir o cargo a partir de janeiro de 2012, tornando-se a primeira mulher a coordenar a instituição. Além dela, Margarida Cantarelli foi eleita ontem para a cadeira de número 9.<br />Na ocasião, Fátima Quintas externou sua felicidade por ter sido conduzida ao cargo: “Sei da responsabilidade que assumi e farei perseverar o senso de justiça da gestão de Waldenio Porto”, declarou. Em conversa após a sua aclamação, a escritora demonstrou-se bastante satisfeita com o estado atual da APL. Para o biênio de 2012 e 2013, Fátima Quintas disse que pretende tornar a instituição um lugar mais ativo.<br />Houve também votação secreta para a cadeira de número 9, que pertencia a Francisco Bandeira de Melo. Margarida Cantarelli ganhou o pleito com 28 votos, contra os sete de Carlos Cavalcanti e um de Marcos Cordeiro.<br /></span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-90921981202581313212011-11-25T06:00:00.000-08:002011-11-25T06:02:32.694-08:00O Bicho<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvA6sg0GXr4AD0WQepjWMIe6TlB30ztev8vflFPG1yzpZOHByLzzN6As8co4DO2w8Y5-v0XosRnAjHMcIj8KbexWnMgylE1wqtS5-VH_QnyhbDuj0Bdfv7I_xEomLmL9F03mxjY3Id5D4/s1600/HOMEM+COMENDO+LIXO.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 259px; height: 194px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvA6sg0GXr4AD0WQepjWMIe6TlB30ztev8vflFPG1yzpZOHByLzzN6As8co4DO2w8Y5-v0XosRnAjHMcIj8KbexWnMgylE1wqtS5-VH_QnyhbDuj0Bdfv7I_xEomLmL9F03mxjY3Id5D4/s320/HOMEM+COMENDO+LIXO.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5678933496611462482" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">Vi ontem um bicho<br />Na imundície do pátio<br />Catando comida entre os detritos.<br />Quando achava alguma coisa,<br />Não examinava nem cheirava:<br />Engolia com voracidade.<br />O bicho não era um cão,<br />Não era um gato,<br />Não era um rato.<br />O bicho, meu Deus, era um homem.<br /><span style="font-style:italic;"></span></span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-65780128331047661252011-09-23T14:20:00.000-07:002011-09-23T14:23:45.083-07:00Merval Pereira<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEJS3wW1BBTQlhKi7kMnxG3IqPLU6a5GhnaG-qHaFqQjNKFhrCjSNu8PqbyItWZPc6s4TugZrmPwbBqw_OrfC0Mnc9j5a9x-NS4_aWCRXQ_FrPLAp3IF6CTGjEeXsMCPXUZnZJlX8TszY/s1600/ACADEMIA+BLOG.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 143px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEJS3wW1BBTQlhKi7kMnxG3IqPLU6a5GhnaG-qHaFqQjNKFhrCjSNu8PqbyItWZPc6s4TugZrmPwbBqw_OrfC0Mnc9j5a9x-NS4_aWCRXQ_FrPLAp3IF6CTGjEeXsMCPXUZnZJlX8TszY/s320/ACADEMIA+BLOG.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5655668834348586226" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">O jornalista Merval Pereira, colunista do jornal “O Globo” e comentarista político da Rádio CBN, tomará posse nesta sexta-feira na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro.<br /><br />A sessão de posse será presidida pelo acadêmico pernambucano Marcos Vinicius Vilaça e terá a presença de outro pernambucano vinculado à área política: Marco Maciel.<br />Merval é mais um jornalista à integrar a “Casa de Machado de Assis” que já conta com outro jornalista famoso, que é Carlos Heitor Cony, do jornal Folha de São Paulo. Seu mais recente trabalho literário foi “O lulismo no poder”.<br /></span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-41760195261432631792011-08-16T06:29:00.000-07:002011-09-23T14:26:07.983-07:00MAURO MOTA - IMORTAL PERNAMBUCANO<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6TfUBOOimlAHVzBPHX1Y-fJjPdJa3Ozs4Q1rJQeXmJhrRdOcq0u-OSi_vwToWWm02j2kQ3fv1QeNscWPEYgRMZHDvruX3DUSP_KqLRLit65__jb1B02OBMj113IAiKPBeZm-RKtpC4nk/s1600/mauro_mota.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 134px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6TfUBOOimlAHVzBPHX1Y-fJjPdJa3Ozs4Q1rJQeXmJhrRdOcq0u-OSi_vwToWWm02j2kQ3fv1QeNscWPEYgRMZHDvruX3DUSP_KqLRLit65__jb1B02OBMj113IAiKPBeZm-RKtpC4nk/s320/mauro_mota.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5641446439758259634" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">Se fosse vivo, o poeta Mauro Mota completaria nesta terça-feira, 16 de agosto, 100 anos de idade.<br /><br />Jornalista, professor, poeta, cronista, ensaísta e memorialista, nasceu em Recife, Pernambuco, em 16 de agosto de 1911, e faleceu na mesma cidade em 22 de novembro de 1984. Eleito em 8 de janeiro de 1970 para a Cadeira n. 26, na sucessão de Gilberto Amado, foi recebido em 27 de agosto de 1970, pelo acadêmico Adonias Filho.<br />Tornou-se professor de História do Ginásio do Recife e em várias escolas particulares; catedrático de Geografia do Brasil, por concurso público, do Instituto de Educação de Pernambuco. Desde os anos universitários colaborava na imprensa. Foi secretário, redator-chefe e diretor do Diário de Pernambuco; colaborador literário do Correio da Manhã, do Diário de Notícias e do Jornal de Letras do Rio de Janeiro. De 1956 a 1971, foi diretor executivo do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais; diretor do Arquivo Público de Pernambuco, de 1973 até 1983; membro do Seminário de Tropicologia da Universidade Federal de Pernambuco e da Fundação Joaquim Nabuco. Foi membro do Conselho Federal de Cultura de Pernambuco e do Conselho Federal de Cultura.<br /><br />Como poeta, destaca-se por suas Elegias, publicadas em 1952. Nessa obra figura também o "Boletim sentimental da guerra do Recife", um dos seus poemas mais conhecidos. Sua poesia é de fundo simbólico, sobre temas nordestinos, retratando dramas do cotidiano em linguagem natural e espontânea.<br /><br />Recebeu o Prêmio Olavo Bilac da Academia Brasileira de Letras e o Prêmio da Academia Pernambucana de Letras por suas Elegias (1952); o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, e o Prêmio PEN Clube do Brasil, pelo livro de poesias Itinerário (1975).<br /><br />OBRAS POESIA: Elegias (1952); A tecelã (1956); Os epitáfios (1959); O galo e o catavento (1962); Canto ao meio (1964); Antologia poética (1968); Itinerário (1975); Pernambucânia ou cantos da comarca e da memória (1979); Pernambucânia dois (1980); Antologia em verso e prosa (1982).<br /><br />ENSAIO CRÔNICAS: O cajueiro nordestino (1954); Província e academia (1954); Itinerário da escola (1956); Paisagem das secas (1958); Capitão de fandango (1960); Geografia literária (1961); Terra e gente (1963); História em rótulos de cigarros (1965); Quem foi Delmiro Gouveia? (1967); O criador de passarinhos (1968); O pátio vermelho, crônica de uma pensão de estudantes (1968); Votos e ex-votos, aspectos da vida social do Nordeste (1968); Os bichos na fala da gente (1969); Pernambuco sim, em colaboração com Gilberto Freyre e Roberto Cavalcanti (1972); Modas e modos (1977); A estrela de pedra e outros ensaios nordestinos (1981); Barão de chocolate e companhia (1983).<br /><br />Escreveu prefácios a vários livros e colaborações em obras coletivas, como a enciclopédia Mirador Internacional, e textos seus foram inseridos em antologias nacionais e estrangeiras. Tem registros sonoros em disco (Boletim sentimental da guerra do Recife e Mauro Mota em prosa e verso) e em gravação para o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro e de Pernambuco.<br /></span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-46214954716289760292011-08-06T08:33:00.000-07:002011-08-07T18:01:22.255-07:00RESULTADO DO I CONCURSO LITERÁRIO DA ACADEMIA BELOJARDINENSE DE LETRAS..<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1jwghaYyzd6k8ZHPHkp6ozkV7m7A5LsEOfa6xqtDlrwanEhjo1XcmaMK5T1rj9Zr3bAPYMoHxCEPkSa_NYbD2MmLXTkMxnqytUQ8LN3wD2NCnEymYBehNeN_jriDnZ2h-Cw9YF83X_30/s1600/RESULTADO+CONCURSO+LITERARIO.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 297px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1jwghaYyzd6k8ZHPHkp6ozkV7m7A5LsEOfa6xqtDlrwanEhjo1XcmaMK5T1rj9Zr3bAPYMoHxCEPkSa_NYbD2MmLXTkMxnqytUQ8LN3wD2NCnEymYBehNeN_jriDnZ2h-Cw9YF83X_30/s320/RESULTADO+CONCURSO+LITERARIO.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5637784721931547474" /></a><br />Caros(as) participantes.<br /><br />Nós, da Academia Belojardinense de Letras e Artes (ABLA), agradecemos a participação de cada um de vocês no nosso I Concurso Literário. Foram praticamente apenas dois meses de inscrição, mas que renderam um número significativo de poemas inscritos. Destaque para a categoria adulto, que teve a participação de autores de dezesseis estados das cinco grandes regiões brasileiras e ainda de dois outros países: Portugal e Japão. Foram muitos os textos de boa qualidade, o que engrandeceu o valor do concurso e levou-nos a aumentar o número de premiados (Menções Honrosas).<br /><br /> Agradecemos cordialmente a colaboração de cada autor, independentemente da classificação. Contamos, desde já, com a participação de cada um na edição do próximo ano.<br /><br /> Segue abaixo a lista de classificados e a forma de premiação.<br /> A todos, os nossos agradecimentos e votos de sucesso, especialmente na carreira literária. Aos vencedores, damos os nossos parabéns e pedimos que aguardem novos contatos a respeito da publicação e premiação.<br /><span style="font-weight:bold;"><br />VENCEDORES DA CATEGORIA ESTUDANTIL</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">1º Lugar</span><br />Verdadeiro amor / Érika da Silva Ferreira / Instituto Educacional Êxito<br /><span style="font-weight: bold;">2º Lugar </span><br />Consequência / Maria Gabriella de Souza Alves / Instituto Educacional Êxito<br /><span style="font-weight: bold;">3º Lugar</span> <br />Rosa / Ítalo Ruan Barbosa de Aquino / Instituto Educacional Êxito<br /><span style="font-weight: bold;">4º - Menção Honrosa</span><br />Nosso planeta / Islane Alves de Siqueira / Instituto Educacional Êxito<br /><span style="font-weight: bold;">5º - Menção Honrosa</span> <br />Tua Presença / Glória Diana da Silva Maciel / Instituto Educacional Êxito<br /><span style="font-weight: bold;">6º - Menção Honrosa</span> <br />A pequena formiga é um inseto / Paulo André Firmino / IFPE - Campos Belo Jardim<br /><span style="font-weight: bold;">7º - Menção Honrosa</span> <br />Confusão / Maria Aparecida de Souza Silva / Escola Professor Donino<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">PREMIAÇÃO</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">1º lugar:</span> Medalha, certificado, publicação na Coletânea ABLA 2011, 5 exemplares da coletânea.<br /><span style="font-weight: bold;">2º lugar:</span> Medalha, certificado, publicação na Coletânea ABLA 2011, 3 exemplares da coletânea.<br /><span style="font-weight: bold;">3º lugar:</span> Medalha, certificado, publicação na Coletânea ABLA 2011, 2 exemplares da coletânea.<br /><span style="font-weight: bold;">4º ao 7º lugar:</span> Certificado de Menção Honrosa, publicação na Coletânea e 1 exemplar da coletânea.<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">VENCEDORES DA CATEGORIA ADULTO</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">1º Lugar </span><br />O tempo algoz benevolente / Dora Oliveira / Ipatinga-MG<br /><span style="font-weight: bold;">2º Lugar</span> <br />Contando estrelas / Tatiana Alves Soares Caldas / Rio de Janeiro-RJ<br /><span style="font-weight: bold;">3º Lugar</span> <br />Atalho sem fronteira / José Nogueira da Silva / Belo Jardim-PE<br /><span style="font-weight: bold;">4º - Menção Honrosa</span> <br />Corpo metalinguístico Luciano Marinho de Barros e Souza / Recife-PE<br /><span style="font-weight: bold;">5º - Menção Honrosa</span> <br />Depois que eles crescem / Fátima Soares Rodrigues / Belo Horizonte-MG<br /><span style="font-weight: bold;">6º - Menção Honrosa</span> <br />... Ao meio / Perpétua Amorim / Franca-SP<br /><span style="font-weight: bold;">7º - Menção Honrosa</span> <br />Antagônico Rosana Banharoli / Santo André-SP<br /><span style="font-weight: bold;">8º - Menção Honrosa</span> <br />Divina tragédia / André Luis Alves Caldas Amóra / Rio de Janeiro-RJ<br /><span style="font-weight: bold;">9º - Menção Honrosa</span> <br />Ciclos / Anderson Santos / Porto Alegre-RS<br /><span style="font-weight: bold;">10º- Menção Honrosa</span> <br />Assalto / Eloi Angelos Ghio / Vila Velha-ES<br /><br /><span style="font-weight: bold;">PREMIAÇÃO</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">1º lugar:</span> Medalha, certificado, publicação na Coletânea ABLA 2011, 5 exemplares da coletânea.<br /><span style="font-weight: bold;">2º lugar:</span> Medalha, certificado, publicação na Coletânea ABLA 2011, 3 exemplares da coletânea.<br /><span style="font-weight: bold;">3º lugar:</span> Medalha, certificado, publicação na Coletânea ABLA 2011, 2 exemplares da coletânea.<br /><span style="font-weight: bold;">4º ao 10º lugar:</span> Certificado de Menção Honrosa, publicação na Coletânea e 1 exemplar da coletânea.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Acadêmico Robervânio Luciano- Presidente da Comissão.</span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-68471038767219587652011-07-23T18:58:00.000-07:002011-07-23T19:02:04.063-07:00João Cabral de Melo Neto<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq55wd7albF6T9uDyyQiNAVVG6-e2ZztlNivurQIZtz_ysV5NmaD8F_njWP3LXmIZ_2Y4182RDuftaW6h8db-ma3axvThBaYQkl9m75g-3q6_IYnSlljpEh2wRmnuBRCEJAsL8uHTCAtg/s1600/JOAO+CABRAL.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 129px; height: 173px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq55wd7albF6T9uDyyQiNAVVG6-e2ZztlNivurQIZtz_ysV5NmaD8F_njWP3LXmIZ_2Y4182RDuftaW6h8db-ma3axvThBaYQkl9m75g-3q6_IYnSlljpEh2wRmnuBRCEJAsL8uHTCAtg/s320/JOAO+CABRAL.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5632733275789577618" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">João Cabral de Melo Neto nasceu na cidade de Recife - PE, no dia 09 de janeiro de 1920, na rua da Jaqueira (depois Leonardo Cavalcanti), segundo filho de Luiz Antônio Cabral de Melo e de Carmem Carneiro-Leão Cabral de Melo. Primo, pelo lado paterno, de Manuel Bandeira e, pelo lado materno, de Gilberto Freyre. Passa a infância em engenhos de açúcar. Primeiro no Poço do Aleixo, em São Lourenço da Mata, e depois nos engenhos Pacoval e Dois Irmãos, no município de Moreno.<br /><br />Era atormentado por uma dor de cabeça que não o deixava de forma alguma. Ao saber, anos atrás, que sofria de uma doença degenerativa incurável, que faria sua visão desaparecer aos poucos, o poeta anunciou que ia parar de escrever. Já em 1990, com a finalidade de ajudá-lo a vencer os males físicos e a depressão, Marly, sua segunda esposa, passa a escrever alguns textos tidos como de autoria do biografado. Conforme declarações de amigos, escreveu o discurso de agradecimento feito pelo autor ao receber o Prêmio Luis de Camões, considerado o mais importante prêmio concedido a escritores da língua portuguesa, entre outros. Foi a forma encontrada para tentar tirá-lo do estado depressivo em que se encontrava. Como não admirava a música, o autor foi perdendo também a vontade de falar ("Não tenho muito o que dizer", argumentava). Era, sem dúvida, o nosso mais forte concorrente ao prêmio Nobel, com diversas indicações dos mais variados segmentos de nossa sociedade. <br /><br /><br />"...E não há melhor resposta<br />que o espetáculo da vida:<br />vê-la desfiar seu fio,<br />que também se chama vida,<br />ver a fábrica que ela mesma,<br />teimosamente, se fabrica,<br />vê-la brotar como há pouco<br />em nova vida explodida;<br />mesmo quando é assim pequena<br />a explosão, como a ocorrida;<br />mesmo quando é uma explosão<br />como a de há pouco, franzina;<br />mesmo quando é a explosão<br />de uma vida severina."<br /><br />(Morte e Vida Severina)<br /><br /> <br /></span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-53382469268523751472011-07-23T18:16:00.000-07:002011-07-23T18:23:33.259-07:00XVIII Concurso Nacional de Poesias 2011 - Prêmio Rosália Sandoval<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYhjyjrgVI16Ide6yO56y5q05bz9hI7Eh6FAXVep7vwsyy3STPxGuVrMd44xviX5sbz0kSYRPBZkrfSegPKb-MVRskG_gmUQcXpAKC75CWd6yFKCPyT0UHye12ctYk0SX-3sLjEu4oZqk/s1600/CONC%253BLITERARIO.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 269px; height: 187px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYhjyjrgVI16Ide6yO56y5q05bz9hI7Eh6FAXVep7vwsyy3STPxGuVrMd44xviX5sbz0kSYRPBZkrfSegPKb-MVRskG_gmUQcXpAKC75CWd6yFKCPyT0UHye12ctYk0SX-3sLjEu4oZqk/s320/CONC%253BLITERARIO.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5632723345763669682" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">O Folheto Notas Literárias premiará os vencedores do XVIII Concurso Nacional de Poesias - 2011. Prêmio: Rosália Sandoval. Na seguinte ordem de classificação :<br /><br />1° Lugar: R$:500,00 (quinhentos reais ), diploma, troféu Rosália Sandoval, um livro de um poeta alagoano e um cd de um compositor alagoano.<br /><br />2° Lugar: Diploma, troféu Rosália Sandoval, um livro de um poeta alagoano e um cd de um compósito alagoano.<br /><br />3° Lugar: Diploma e um troféu Rosália Sandoval.<br /><br />Serão atribuídos, a critério da Comissão Julgadora, até seis medalhas Rosália Sandoval - Menções Honrosas.<br /><br />Tema:<br /> Os temas abordados serão de livre escolha dos poetas.<br /><br />Inscrição:<br />A inscrição será efetuada com o recebimento de até 03 (três ) poesias, na aceitação, pelo concorrente, das disposições regulamentares. Inscrição: 01 de janeiro de 2011 até 30 de setembro de 2011.<br /><br />MAIS INFORMAÇÕES:<br />Ari Lins Pedrosa<br />Telefone: (82) 8859-4216<br />E-mails: ari.pedrosa@ceal.com.br ou ari.lins@bol.com.br<br /><br /></span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-55896871377360995732011-07-05T14:49:00.000-07:002011-07-05T15:01:09.795-07:00SUBSTANTIVO<span style="font-weight:bold;">É a palavra variável que denomina qualidades, sentimentos, sensações, ações, estados e seres em geral.<br />Quanto a sua formação, o substantivo pode ser primitivo (jornal) ou derivado (jornalista), simples (alface) ou composto (guarda-chuva).<br /><br />Já quanto a sua classificação, ele pode ser comum (cidade) ou próprio (Curitiba), concreto (mesa) ou abstrato (felicidade).<br />Os substantivos concretos designam seres de existência real ou que a imaginação apresenta como tal: alma, fada, santo. Já os substantivos abstratos designam qualidade, sentimento, ação e estado dos seres: beleza, cegueira, dor, fuga.<br />Os substantivos próprios são sempre concretos e devem ser grafados com iniciais maiúsculas.<br /><br />Certos substantivos próprios podem tornar-se comuns, pelo processo de derivação imprópria (um judas = traidor / um panamá = chapéu).<br />Os substantivos abstratos têm existência independente e podem ser reais ou não, materiais ou não. Quando esses substantivos abstratos são de qualidade tornam-se concretos no plural (riqueza X riquezas).<br /><br />Muitos substantivos podem ser variavelmente abstratos ou concretos, conforme o sentido em que se empregam (a redação das leis requer clareza / na redação do aluno, assinalei vários erros).<br />Já no tocante ao gênero (masculino X feminino) os substantivos podem ser:<br />•biformes: quando apresentam uma forma para o masculino e outra para o feminino. (rato, rata ou conde X condessa).<br />•uniformes: quando apresentam uma única forma para ambos os gêneros. Nesse caso, eles estão divididos em:<br />•epicenos: usados para animais de ambos os sexos (macho e fêmea) - albatroz, badejo, besouro, codorniz;<br />•comum de dois gêneros: aqueles que designam pessoas, fazendo a distinção dos sexos por palavras determinantes - aborígine, camarada, herege, manequim, mártir, médium, silvícola;<br />•sobrecomuns - apresentam um só gênero gramatical para designar pessoas de ambos os sexos - algoz, apóstolo, cônjuge, guia, testemunha, verdugo;<br /><br />Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam de sentido. (o cisma X a cisma / o corneta X a corneta / o crisma X a crisma / o cura X a cura / o guia X a guia / o lente X a lente / o língua X a língua / o moral X a moral / o maria-fumaça X a maria-fumaça / o voga X a voga).<br />Os nomes terminados em -ão fazem feminino em -ã, -oa ou -ona (alemã, leoa, valentona).<br />Os nomes terminados em -e mudam-no para -a, entretanto a maioria é invariável (monge X monja, infante X infanta, mas o/a dirigente, o/a estudante).<br />Quanto ao número (singular X plural), os substantivos simples formam o plural em função do final da palavra.<br />•vogal ou ditongo (exceto -ÃO): acréscimo de -S (porta X portas, troféu X troféus);<br />•ditongo -ÃO: -ÕES / -ÃES / -ÃOS, variando em cada palavra (pagãos, cidadãos, cortesãos, escrivães, sacristães, capitães, capelães, tabeliães, deães, faisães, guardiães).<br /><br />Os substantivos paroxítonos terminados em -ão fazem plural em -ãos (bênçãos, órfãos, gólfãos). Alguns gramáticos registram artesão (artífice) - artesãos e artesão (adorno arquitetônico) - artesões.<br />•-EM, -IM, -OM, -UM: acréscimo de -NS (jardim X jardins);<br />•-R ou -Z: -ES (mar X mares, raiz X raízes);<br />•-S: substantivos oxítonos acréscimo de -ES (país X países). Os não-oxítonos terminados em -S são invariáveis, marcando o número pelo artigo (os atlas, os lápis, os ônibus), cais, cós e xis são invariáveis;<br />•-N: -S ou -ES, sendo a última menos comum (hífen X hifens ou hífenes), cânon > cânones;<br />•-X: invariável, usando o artigo para o plural (tórax X os tórax);<br />•-AL, EL, OL, UL: troca-se -L por -IS (animal X animais, barril X barris). Exceto mal por males, cônsul por cônsules, real (moeda) por réis, mel por méis ou meles;<br />•IL: se oxítono, trocar -L por -S. Se não oxítonos, trocar -IL por -EIS. (til X tis, míssil X mísseis). Observação: réptil / reptil por répteis / reptis, projétil / projetil por projéteis / projetis;<br />•sufixo diminutivo -ZINHO(A) / -ZITO(A): colocar a palavra primitiva no plural, retirar o -S e acrescentar o sufixo diminutivo (caezitos, coroneizinhos, mulherezinhas). Observação: palavras com esses sufixos não recebem acento gráfico.<br />•metafonia: -o tônico fechado no singular muda para o timbre aberto no plural, também variando em função da palavra. (ovo X ovos, mas bolo X bolos). Observação: avôs (avô paterno + avô materno), avós (avó + avó ou avô + avó).<br /><br />Os substantivos podem apresentar diferentes graus, porém grau não é uma flexão nominal. São três graus: normal, aumentativo e diminutivo e podem ser formados através de dois processos:<br />•analítico: associando os adjetivos (grande ou pequeno, ou similar) ao substantivo;<br />•sintético: anexando-se ao substantivo sufixos indicadores de grau (meninão X menininho).<br />Certos substantivos, apesar da forma, não expressam a noção aumentativa ou diminutiva. (cartão, cartilha).<br />•alguns sufixos aumentativo: -ázio, -orra, -ola, -az, -ão, -eirão, -alhão, -arão, -arrão, -zarrão;<br />•alguns sufixos diminutivo: -ito, -ulo-, -culo, -ote, -ola, -im, -elho, -inho, -zinho (o sufixo -zinho é obrigatório quando o substantivo terminar em vogal tônica ou ditongo: cafezinho, paizinho);<br /><br />O aumentativo pode exprimir desprezo (sabichão, ministraço, poetastro) ou intimidade (amigão); enquanto o diminutivo pode indicar carinho (filhinho) ou ter valor pejorativo (livreco, casebre).<br />Algumas curiosidades sobre os substantivos:<br />Palavras masculinas:<br />•ágape (refeição dos primitivos cristãos);<br />•anátema (excomungação);<br />•axioma (premissa verdadeira);<br />•caudal (cachoeira);<br />•carcinoma (tumor maligno);<br />•champanha, clã, clarinete, contralto, coma, diabete/diabetes (FeM classificam como gênero vacilante);<br />•diadema, estratagema, fibroma (tumor benigno);<br />•herpes, hosana (hino);<br />•jângal (floresta da Índia);<br />•lhama, praça (soldado raso);<br />•praça (soldado raso);<br />•proclama, sabiá, soprano (FeM classificam como gênero vacilante);<br />•suéter, tapa (FeM classificam como gênero vacilante);<br />•teiró (parte de arma de fogo ou arado);<br />•telefonema, trema, vau (trecho raso do rio).<br /><br />Palavras femininas:<br />•abusão (engano);<br />•alcíone (ave doa antigos);<br />•aluvião, araquã (ave);<br />•áspide (reptil peçonhento);<br />•baitaca (ave);<br />•cataplasma, cal, clâmide (manto grego);<br />•cólera (doença);<br />•derme, dinamite, entorce, fácies (aspecto);<br />•filoxera (inseto e doença);<br />•gênese, guriatã (ave);<br />•hélice (FeM classificam como gênero vacilante);<br />•jaçanã (ave);<br />•juriti (tipo de aves);<br />•libido, mascote, omoplata, rês, suçuarana (felino);<br />•sucuri, tíbia, trama, ubá (canoa);<br />•usucapião (FeM classificam como gênero vacilante);<br />•xerox (cópia).<br /><br />Gênero vacilante:<br />•acauã (falcão);<br />•inambu (ave);<br />•laringe, personagem (Ceg. fala que é usada indistintamente nos dois gêneros, mas que há preferência de autores pelo masculino);<br />•víspora.<br /><br />Alguns femininos:<br />•abade - abadessa;<br />•abegão (feitor) - abegoa;<br />•alcaide (antigo governador) - alcaidessa, alcaidina;<br />•aldeão - aldeã;<br />•anfitrião - anfitrioa, anfitriã;<br />•beirão (natural da Beira) - beiroa;<br />•besuntão (porcalhão) - besuntona;<br />•bonachão - bonachona;<br />•bretão - bretoa, bretã;<br />•cantador - cantadeira;<br />•cantor - cantora, cantadora, cantarina, cantatriz;<br />•castelão (dono do castelo) - castelã;<br />•catalão - catalã;<br />•cavaleiro - cavaleira, amazona;<br />•charlatão - charlatã;<br />•coimbrão - coimbrã;<br />•cônsul - consulesa;<br />•comarcão - comarcã;<br />•cônego - canonisa;<br />•czar - czarina;<br />•deus - deusa, déia;<br />•diácono (clérigo) - diaconisa;<br />•doge (antigo magistrado) - dogesa;<br />•druida - druidesa;<br />•elefante - elefanta e aliá (Ceilão);<br />•embaixador - embaixadora e embaixatriz;<br />•ermitão - ermitoa, ermitã;<br />•faisão - faisoa (Cegalla), faisã;<br />•hortelão (trata da horta) - horteloa;<br />•javali - javalina;<br />•ladrão - ladra, ladroa, ladrona;<br />•felá (camponês) - felaína;<br />•flâmine (antigo sacerdote) - flamínica;<br />•frade - freira;<br />•frei - sóror;<br />•gigante - giganta;<br />•grou - grua;<br />•lebrão - lebre;<br />•maestro - maestrina;<br />•maganão (malicioso) - magana;<br />•melro - mélroa;<br />•mocetão - mocetona;<br />•oficial - oficiala;<br />•padre - madre;<br />•papa - papisa; <br />•pardal - pardoca, pardaloca, pardaleja; <br />•parvo - párvoa;<br />•peão - peã, peona;<br />•perdigão - perdiz;<br />•prior - prioresa, priora;<br />•mu ou mulo - mula;<br />•rajá - rani;<br />•rapaz - rapariga;<br />•rascão (desleixado) - rascoa;<br />•sandeu - sandia;<br />•sintrão - sintrã;<br />•sultão - sultana;<br />•tabaréu - tabaroa;<br />•varão - matrona, mulher;<br />•veado - veada;<br />•vilão - viloa, vilã.<br /><br />Substantivos em -ÃO e seus plurais:<br />•alão - alões, alãos, alães;<br />•aldeão - aldeãos, aldeões;<br />•capelão - capelães;<br />•castelão - castelãos, castelões;<br />•cidadão - cidadãos;<br />•cortesão - cortesãos;<br />•ermitão - ermitões, ermitãos, ermitães;<br />•escrivão - escrivães;<br />•folião - foliões;<br />•hortelão - hortelões, hortelãos;<br />•pagão - pagãos;<br />•sacristão - sacristães;<br />•tabelião - tabeliães;<br />•tecelão - tecelões;<br />•verão - verãos, verões;<br />•vilão - vilões, vilãos;<br />• vulcão - vulcões, vulcãos.<br /><br />Alguns substantivos que sofrem metafonia no plural:<br />abrolho, caroço, corcovo, corvo, coro, despojo, destroço, escolho, esforço, estorvo, forno, forro, fosso, imposto, jogo, miolo, poço, porto, posto, reforço, rogo, socorro, tijolo, toco, torno, torto, troco.<br />Substantivos só usados no plural:<br />anais, antolhos, arredores, arras (bens, penhor), calendas (1º dia do mês romano), cãs (cabelos brancos), cócegas, condolências, damas (jogo), endoenças (solenidades religiosas), esponsais (contrato de casamento ou noivado), esposórios (presente de núpcias), exéquias (cerimônias fúnebres), fastos (anais), férias, fezes, manes (almas), matinas (breviário de orações matutinas), núpcias, óculos, olheiras, primícias (começos, prelúdios), pêsames, vísceras, víveres etc., além dos nomes de naipes.<br /><br />Coletivos:<br />•alavão - ovelhas leiteiras;<br />•armento - gado grande (búfalos, elefantes);<br />•assembléia (parlamentares, membros de associações);<br />•atilho - espigas;<br />•baixela - utensílios de mesa;<br />•banca - de examinadores, advogados;<br />•bandeira - garimpeiros, exploradores de minérios;<br />•bando - aves, ciganos, crianças, salteadores;<br />•boana - peixes miúdos;<br />•cabido - cônegos (conselheiros de bispo);<br />•cambada - caranguejos, malvados, chaves;<br />•cancioneiro - poesias, canções;<br />•caterva - desordeiros, vadios;<br />•choldra, joldra - assassinos, malfeitores;<br />•chusma - populares, criados;<br />•conselho - vereadores, diretores, juízes militares;<br />•conciliábulo - feiticeiros, conspiradores;<br />•concílio - bispos;<br />•canzoada - cães;<br />•conclave - cardeais;<br />•congregação - professores, religiosos;<br />•consistório - cardeais;<br />•fato - cabras;<br />•feixe - capim, lenha;<br />•junta - bois, médicos, credores, examinadores;<br />•girândola - foguetes, fogos de artifício;<br />•grei - gado miúdo, políticos;<br />•hemeroteca - jornais, revistas;<br />•legião - anjos, soldados, demônios;<br />•malta - desordeiros;<br />•matula - desordeiros, vagabundos;<br />•miríade - estrelas, insetos;<br />•nuvem - gafanhotos, pó;<br />•panapaná - borboletas migratórias;<br />•penca - bananas, chaves;<br />•récua - cavalgaduras (bestas de carga);<br />•renque - árvores, pessoas ou coisas enfileiradas;<br />•réstia - alho, cebola;<br />•ror - grande quantidade de coisas;<br />•súcia - pessoas desonestas, patifes;<br />•talha -lenha;<br />•tertúlia - amigos, intelectuais;<br />•tropilha - cavalos;<br />•vara - porcos.<br />Substantivos compostos:<br /><br />Os substantivos compostos formam o plural da seguinte maneira:<br />•sem hífen formam o plural como os simples (pontapé/pontapés);<br />•caso não haja caso específico, verifica-se a variabilidade das palavras que compõem o substantivo para pluralizá-los. São palavras variáveis: substantivo, adjetivo, numeral, pronomes, particípio. São palavras invariáveis: verbo, preposição, advérbio, prefixo;<br />•em elementos repetidos, muito parecidos ou onomatopaicos, só o segundo vai para o plural (tico-ticos, tique-taques, corre-corres, pingue-pongues);<br />•com elementos ligados por preposição, apenas o primeiro se flexiona (pés-de-moleque);<br />•são invariáveis os elementos grão, grã e bel (grão-duques, grã-cruzes, bel-prazeres);<br />•só variará o primeiro elemento nos compostos formados por dois substantivos, onde o segundo limita o primeiro elemento, indicando tipo, semelhança ou finalidade deste (sambas-enredo, bananas-maçã)<br />•nenhum dos elementos vai para o plural se formado por verbos de sentidos opostos e frases substantivas (os leva-e-traz, os bota-fora, os pisa-mansinho, os bota-abaixo, os louva-a-Deus, os ganha-pouco, os diz-que-me-diz);<br />•compostos cujo segundo elemento já está no plural não variam (os troca-tintas, os salta-pocinhas, os espirra-canivetes);<br />•palavra guarda, se fizer referência a pessoa varia por ser substantivo. Caso represente o verbo guardar, não pode variar (guardas-noturnos, guarda-chuvas).<br /></span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-64503549982485934402011-05-12T10:23:00.000-07:002011-05-13T13:40:24.479-07:00Livro conta a história de JENIPAPO<span style="font-weight:bold;">Toda a história da Vila de Jenipapo, está no livro “Barão de Vila Bela, Presidente da Província de Pernambuco”, lançado pelo escritor e membro da ACADEMIA BELOJARDINENSE DE LETRAS, escritor Sanharoense Leonides Caraciolo, que além deste livro, escreveu outras obras como: “Memória de um Engenheiro do DNER” – “Sanharó da Colméia à Cidade” e “Arcoverde do Cardeal”.</span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-27877933590721003742011-05-03T08:52:00.000-07:002011-05-03T08:58:20.078-07:00Casa-da-mãe-joana<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_TVnuJIwjcYBFmYB6hYiXMzQlqx6F5tBgNOfJeIRtgF7ha9RrhnWlxM6hyphenhyphenIq1ZBwBYnUM3wMKhms9um4iQYmgC7kYv4GJYBKiWYKghHV0O_FfHq73zC8rb0aOBhKmYp7cF_Banwvq3ZE/s1600/CASA+MAE+JOANA.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 120px; height: 96px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_TVnuJIwjcYBFmYB6hYiXMzQlqx6F5tBgNOfJeIRtgF7ha9RrhnWlxM6hyphenhyphenIq1ZBwBYnUM3wMKhms9um4iQYmgC7kYv4GJYBKiWYKghHV0O_FfHq73zC8rb0aOBhKmYp7cF_Banwvq3ZE/s320/CASA+MAE+JOANA.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5602519788853867426" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">Origem<br /><br /><br />Ensina Câmara Cascudo que a expressão se deve a Joana I de Nápoles, que viveu na Idade Média entre 1326 e 1382 e foi rainha de Nápoles e condessa de Provença. Teve uma vida atribulada e em 1346 passou a residir em Avignon, na França, segundo alguns autores por ter se envolvido em uma conspiração em Nápoles de que resultou a morte de seu marido André, segundo outros por ter sido exilada pela Igreja por causa de sua vida desregrada e permissiva.<br />Em 1347, aos 21 anos, Joana regulamentou os bordéis da cidade onde vivia refugiada. Uma das normas dizia: "O lugar terá uma porta por onde todos possam entrar." Transposta para Portugal, a expressão paço-da-mãe-joana virou sinônimo de prostíbulo.<br />Trazida para o Brasil, o termo paço, por não ser da linguagem popular, foi substituído por casa e Casa-da-mãe-Joana e serviu, por extensão, para indicar o lugar ou situação em que cada um faz o que quer, onde imperam a desordem, a desorganização.<br /><br /><span style="font-style:italic;"></span></span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-14088667585888598132011-04-24T08:55:00.000-07:002011-04-24T09:07:29.859-07:00Pecado capitais da linguagem oral<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4oGzDmrOfPK5IwIqAv-aJzS0R2EraHAxExuC7QzSmgOcJ3cVlJoO5q3RXc9uJ-Q_GmYqnagcSjic57ty-b477jC7ALGjwEkOSDIIiH83gLONLL0yhkXj84vJvD_pwEfSgTaU4QuRTgfc/s1600/PARA+O+BLOG+ACADEMIA.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 260px; height: 194px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4oGzDmrOfPK5IwIqAv-aJzS0R2EraHAxExuC7QzSmgOcJ3cVlJoO5q3RXc9uJ-Q_GmYqnagcSjic57ty-b477jC7ALGjwEkOSDIIiH83gLONLL0yhkXj84vJvD_pwEfSgTaU4QuRTgfc/s320/PARA+O+BLOG+ACADEMIA.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599182353198126578" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">1º exemplo: 'Haja visto o progresso da ciência...'<br />Explicação: a forma 'haja visto' não se aplica a este caso. O correto é 'haja vista', e não varia. 'Rubens Barrichello poderá ser campeão, haja vista o progresso que tem feito com o novo carro'. <br /> <br />2º exemplo: 'Para mim não errar...'<br />Explicação: 'mim' não pode ser sujeito, apenas complemento verbal ('Ele trouxe a roupa para mim'). Também pode completar o sentido de adjetivos: 'Fica difícil para mim...' <br /> <br />3º exemplo: 'Vou estar enviando o fax...'<br />Explicação: embora não seja gramaticalmente incorreto, o gerúndio é uma praga. É feio e desnecessário. Melhor dizer 'Vou enviar o fax'. <br /> <br />4º exemplo: 'Ir ao encontro de...', 'ir de encontro a...'<br />Explicação: muita gente acha que as duas expressões significam a mesma coisa. Errado. 'Ir ao encontro de...' é o mesmo que estar a favor. 'Ir de encontro a...' significa estar contra, discordar. <br /> <br />5º exemplo: 'Eu, enquanto diretor de marketing...'<br />Explicação: também é inadequado. Melhor dizer 'Eu, como diretor de marketing...' <br /> <br />6º exemplo: 'Fazem muitos anos...'<br />Explicação: quando o verbo 'fazer' se refere a tempo, ou indica fenômenos da natureza, não pode ser flexionado. Diz-se: 'Faz dois anos que trabalho na empresa', 'Faz seis meses que me casei'. <br /> <br />7º exemplo: 'A nível de Brasil...'<br />Explicação: 'a nível de' é uma expressão inútil. Pode ser suprimida ou substituída por outras. Exemplo. Em vez de 'A empresa está fazendo previsões a nível de mercado latino-americano', use 'A empresa está fazendo previsões para o mercado latino-americano'. <br /> <br />8º exemplo: 'Não tive qualquer intenção de errar'<br />Explicação: não se deve usar 'qualquer' no lugar de 'nenhum' em frases negativas. O certo é dizer 'Não tive nenhuma intenção de errar'. <br /> <br />9º exemplo: 'Há dez anos atrás...'<br />Explicação: redundâncias enfeiam o discurso. Melhor dizer 'Há dez anos' ou 'Dez anos atrás'. <br /> <br />10º exemplo: 'Éramos em oito na reunião'<br />Explicação: não se usa a preposição 'em' entre o verbo ser e o numeral. O correto é dizer 'Éramos oito'.<br /></span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-88148770816564073892011-04-13T04:36:00.000-07:002011-04-13T04:50:30.918-07:00Exposição da Acadêmica Oswaldyene Almeida<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjupJ2BDLxu4wAivjbN43peMi7Gz-80x0rLPUlWTAYrfIYBWuYWkq9kWo_ySDMDaLsJO7lwwmlv0IQDFdj28hwBYN75n5Uxxt336NC04UwrXqX4E-C7lWZRr-Af0sEtkCvEnHjOxjuO9XI/s1600/CARTAZ+OSWALDILENE.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 226px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjupJ2BDLxu4wAivjbN43peMi7Gz-80x0rLPUlWTAYrfIYBWuYWkq9kWo_ySDMDaLsJO7lwwmlv0IQDFdj28hwBYN75n5Uxxt336NC04UwrXqX4E-C7lWZRr-Af0sEtkCvEnHjOxjuO9XI/s320/CARTAZ+OSWALDILENE.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5595033806409668130" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">A Galeria de Artes Mestre Galdino, do Sesc Caruaru recebe hoje (18/02), com uma vernissage, às 20h, a exposição com as obras da artista e Acadêmica Oswaldyene Almeida. A alegria de cores e formas é característica marcante dos quadros que possuem nítida inspiração em Matisse e trazem inovações como a utilização de adesivos. A Mostra estará em cartaz até 15 de abril, de segunda a sexta-feira. O horário é das 9h às 12h, das 14h às 17h e das 19h às 22h. A entrada é gratuita.<span style="font-style:italic;"></span></span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-45767821154099590842011-04-12T08:05:00.000-07:002011-04-12T08:07:03.783-07:00Ciência em Versos de Cordel<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlPCdNvQCKgjIwVFbKgM4iUj8DjNVuVTBDulGLbVSOWLhX2Ucj0UATrFL7y4SzmJWryebs2srRMREuCEYtEdYTtxe2OqNTvwTYAbd_AxOSKp6p7hjPQz8hwF79mXHEGbXM2s1b2-REpT4/s1600/LIT+CORDEL.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 184px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlPCdNvQCKgjIwVFbKgM4iUj8DjNVuVTBDulGLbVSOWLhX2Ucj0UATrFL7y4SzmJWryebs2srRMREuCEYtEdYTtxe2OqNTvwTYAbd_AxOSKp6p7hjPQz8hwF79mXHEGbXM2s1b2-REpT4/s320/LIT+CORDEL.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594713774327937474" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">A editora Rovelle apresenta a coleção Ciência em Versos de Cordel, do cordelista e presidente da ABLC, Gonçalo Ferreira da Silva. Autor de diversos títulos com a temática da ciência, Gonçalo Ferreira teve esse seu trabalho minuciosamente selecionado para dar origem a 12 livros infantis usando a literatura de cordel como suporte. Assina as ilustrações o artista plástico e acadêmico da ABLC, J. Victtor. <br />Os três primeiros livros, Corpos Celestes, Microbiologia e Naturalismo, foram lançados no Centro Cultural da Ação da Cidadania, no Rio de Janeiro.</span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-18433327193296903492011-04-09T05:56:00.000-07:002011-04-09T05:57:41.169-07:00Pesqueira recebe II Encontro Pernambuco de EscritoresA União Brasileira de Escritores (UBE/PE) promoverá a 2ª edição do “Encontro Pernambucano de Escritores – II EPE” nos dias 9 e 10 de abril, na cidade de Pesqueira, no Agreste de Pernambuco. O evento coordenado pelo escritor de Serra Talhada, Antônio Neto, contará com a presença de nomes importantes na literatura pernambucana com destaque para o radialista Ivan Ferraz, Filipe Junior e Dedé Monteiro. O livreiro Tarcísio Pereira é o grande homenageado do evento e será agraciado com o diploma de Mérito Cultural.<br />Durante os dois dias de encontro, escritores, poetas, historiadores, romancistas, pesquisadores e intelectuais de diferentes gerações irão debater sobre o atual cenário da literatura em seus aspectos variados. “O objetivo do encontro é incentivar a leitura e a escrita, além de disseminar informações pertinentes ao mercado editorial, divulgar as obras dos autores que atuam em Pernambuco bem como facilitar a interação entre o público e os escritores, democratizando a cultura e o conhecimento”, enfoca o coordenador geral, Antônio Neto. Haverá, ainda, rodas de leitura, saraus poéticos, oficinas literárias, apresentações literárias e teatrais.<br />O encontro será uma oportunidade para o leitor conhecer novos autores e os escritores já consagrados do Estado.<br /><span style="font-weight:bold;"><span style="font-style:italic;"></span></span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-47853929157078984722011-04-05T18:49:00.000-07:002011-06-18T14:42:39.983-07:00I Concurso Literário da Academia Belojardinense de Letras e Artes<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNhyQrOaJ9SHZXd8DrFeo7WttOjxBaTZyGpIgHJaWzhWiZhtx-LezWKJi3cxtBDhWlHiqEGlxZVuVkSIT7qlEmHwdyHHNZdqQZ41VG7ieBu4mgn-JdEDD2UQdxpGaHw2AogGIuGQ0f-OE/s1600/IMAGEM+CONCURSO.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 226px; height: 115px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNhyQrOaJ9SHZXd8DrFeo7WttOjxBaTZyGpIgHJaWzhWiZhtx-LezWKJi3cxtBDhWlHiqEGlxZVuVkSIT7qlEmHwdyHHNZdqQZ41VG7ieBu4mgn-JdEDD2UQdxpGaHw2AogGIuGQ0f-OE/s320/IMAGEM+CONCURSO.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5592284950418529074" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">REGULAMENTO<br />I. Do objetivo<br />Este concurso tem como objetivo a divulgação de novos talentos literários, o incentivo à leitura e à escrita, o incentivo ao escritor novato ou experiente, o intercâmbio entre escritores e a divulgação da importância da Poesia para as comunidades civis, literárias e acadêmicas do Brasil.<br />II. Das categorias<br />ESTUDANTIL, para estudantes residentes no município de Belo Jardim / PE que estejam matriculados no 8º ou 9º ano do Ensino Fundamental ou no Ensino Médio. <br />ADULTO, para pessoas a partir de 18 anos de idade residentes em qualquer parte do território nacional, inclusive naturalizados e brasileiros residentes no exterior.<br />É vedada a participação de Membros da Academia Belojardinense de Letras e Artes. <br />III. Do tema, modalidade e gênero<br />O tema é livre, contanto que pertença ao gênero poético, independentemente da forma (poema moderno ou tradicional, trova, soneto, haicai etc.).<br />Os trabalhos deverão ser inéditos (nunca publicados em meios impressos ou eletrônicos).<br />Trabalhos com conteúdo pornográfico ou de teor racista serão automaticamente desclassificados.<br />Casos de poemas que causem qualquer dano a terceiros ou que representem plágio, serão de total responsabilidade de quem os enviar ao concurso. <br />IV. Da inscrição<br />As inscrições são gratuitas em ambas as modalidades e podem ser feitas no período de 1º de março a 30 de junho de 2011.<br />Será considerada como data de inscrição a data de entrega pessoal ou, no caso de inscrição pelo correio ou internet, a data da postagem. <br />V. Da apresentação<br />Cada participante poderá inscrever até dois poemas de, no máximo, uma página, em formato Microsoft Word, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5 entre linhas. Em cada folha deverá constar apenas pseudônimo do autor, título e texto. Junto com os textos deverá ser enviado envelope pequeno, lacrado, contendo folha com os seguintes dados de identificação do autor: <br />- Categoria em quem concorre (adulto ou estudantil)<br />- Título do(s) poema(s) inscrito(s)<br />- Pseudônimo<br />- Nome completo<br />- Endereço completo<br />- Telefone para contato<br />- E-mail (se não tiver, enviar o de alguém de confiança.)<br />- Nome da escola onde estuda (se da categoria estudantil)<br />- Nome do professor de Língua Portuguesa ou Literatura que o tenha incentivado na <br /> produção textual e/ou na participação no concurso. (se da categoria estudantil)<br /><br />VI. Do envio<br />O material deve ser enviado (ou entregue) de uma destas três maneiras:<br />PELA INTERNET: com dois arquivos anexos: um com os dados do autor; outro com o(s) poema(s) no formato exigido no item VI para o seguinte e-mail: robervaniol@hotmail.com.<br />PELOS CORREIOS: em envelope único e grande, lacrado, sem qualquer identificação do autor, tendo como destinatário apenas o pseudônimo e a categoria, contendo em seu interior as cinco vias do(s) texto(s) e o envelope menor com os dados de identificação. Enviar para: <br />Robervânio Luciano<br />(I Concurso Literário da Academia Belojardinense de Letras e Artes - ABLA)<br />Rua São Sebastião, nº 315, Cohab I , CEP 55.150-000, Belo Jardim / PE. <br /><br />PESSOALMENTE: na própria sede da Academia Belojardinense de Letras e Artes, situada na Casa dos Conselhos, à Rua Siqueira Campos, nº 17, Centro, Belo Jardim / PE.<br />VII. Do julgamento<br />O júri será formado por cinco membros da própria academia, com significativo conhecimento literário e poético. A decisão do júri é irrecorrível e não caberão recursos.<br />Ao se inscrever no concurso, o candidato estará concordando plenamente com este regulamento e autorizando a publicação dos seus trabalhos pela ABLA em caso de serem classificados.<br />Os textos não classificados não serão devolvidos, mas incinerados e não ficam impedidos de serem publicados posteriormente em outras obras ou meios, pelo autor, ao qual continuará pertencendo os direitos autorais. <br />VIII. Da premiação<br /><br />Serão premiados os cinco melhores poemas de cada categoria da seguinte maneira:<br /><br />1º lugar: Medalha, certificado, publicação na Antologia ABLA 2011, 5 exemplares da <br /> antologia.<br />2º lugar: Medalha, certificado, publicação na Antologia ABLA 2011, 3 exemplares da <br /> antologia.<br />3º lugar: Medalha, certificado, publicação na Antologia ABLA 2011, 2 exemplares da <br /> antologia.<br />4º lugar: Certificado de Menção Honrosa, publicação na Antologia ABLA 2011, 1 <br /> exemplar da antologia.<br />5º lugar: Certificado de Menção Honrosa, publicação na Antologia ABLA 2011, 1 <br /> exemplar da antologia.<br /><br />IX. Do resultado<br /><br />O resultado será divulgado no blog academiabelojardinensedeletras.blogspot.com.br no dia 31 de julho de 2001 e enviado por e-mail para todos os participantes. <br /><br />X. Das disposições gerais<br /><br />Outros prêmios, inclusive em dinheiro, poderão ser concedidos aos vencedores caso a academia venha a conseguir algum apoio ou patrocínio.<br /><br />A Antologia ABLA 2011 será publicada na solenidade de confraternização da ABLA, na segunda quinzena de dezembro de 2011. Na obra estarão trabalhos artísticos de membros da Academia Belojardinense de Letras e Artes e também os dez poemas vencedores do concurso. <br /><br />Mais informações:<br />Robervânio Luciano<br />TELEFONES: (81) 94370236 / (81) 99686888<br />E-MAIL: robervaniol@hotmail.com<br /></span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-12167308428450569482011-03-30T05:59:00.000-07:002011-03-30T06:00:48.419-07:00Concurso Prêmios Literários Cidade Do Recife - 2011<span style="font-weight:bold;">CAPÍTULO I - DOS PRÊMIOS E DA FINALIDADE.:<br />Art. 1° Os PRÊMIOS LITERÁRIOS CIDADE DO RECIFE, instituídos no ano de 1972 e concedidos mediante a realização de concurso, pelo Conselho Municipal de Política Cultural, da Secretária de Cultura da Cidade do Recife, objetiva distinguir, anualmente, obras inéditas, em língua portuguesa, de autores brasileiros.<br /><br />Art. 2º Os Prêmios Literários serão atribuídos nas categorias e denominações seguintes:<br /><br />I - Prêmio Lucilo Varejão, destinado ao melhor livro de ficção (novela, romance ou contos);<br />II - Prêmio Elpídio Câmara, destinado à melhor peça teatral;<br />III - Prêmio Eugênio Coimbra Júnior, destinado ao melhor livro de poesia;<br />IV - Prêmio Jordão Emerenciano, destinado ao melhor livro de ensaio.<br /><br />§1° Após a premiação, as obras não poderão sofrer modificação em seu conteúdo.<br /><br />§2° Os Prêmios serão pagos no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), para cada uma das categorias de que trata este artigo, ficando, ainda, as obras premiadas, inscritas no programa editorial do Conselho Municipal de Política Cultural, desde que permaneçam inéditas para publicação, até a concessão da premiação subseqüente.<br /><br />§3° Aos autores premiados serão fornecidos certificados pelo Conselho Municipal de Política Cultural.<br />CAPÍTULO II - DA INSCRIÇÃO.:<br />Art. 3° As inscrições serão realizadas no período de 01 de fevereiro de 2011 a 31 de março de 2011, das 9:00 às 13:00 horas, no Conselho Municipal de Política Cultural, com endereço na Rua das Águas Verdes n° 08, Pátio de São Pedro, s/n°, São José - CEP 50010-340 - Recife PE e os telefones para informações nº (81) 3355-3298 / (81) 3355-3299 ou pelo e-mail: conselhodecultura@gmail.com.<br /><br />§1° Nas remessas efetuadas pelo correio somente serão considerados inscritos os trabalhos postados dentro do prazo estabelecido para as inscrições.<br /><br />Art. 4° Os trabalhos serão apresentados em papel de formato A4, em 03 (três) vias, digitadas, com impressão apenas em uma das faces do papel, com todas as folhas numeradas e com número mínimo de 50 páginas, encadernadas, com título e sob pseudônimo e encaminhados da seguinte forma:<br /><br />I - envelope em tamanho pequeno, lacrado, contendo uma folha de identificação, com nome, endereço, pseudônimo, título do trabalho, cópia de Identidade, cópia de CPF, comprovante de residência e comprovante de conta corrente bancária;<br /><br />II - envelope em tamanho grande, contendo as três vias da obra a ser inscrita e o envelope citado no inciso I deste artigo, constando no seu exterior a identificação do título do trabalho e o pseudônimo do autor.<br /><br /></span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-50292605297408978992011-03-30T05:56:00.000-07:002011-03-30T05:58:44.229-07:00I Concurso "Messody Ramiro Benoliel" de Sonetos<span style="font-weight:bold;">A "Academia Itapirense de Letras e Artes - AILA" e o PEN Clube de Itapira promovem o I CONCURSO "MESSODY RAMIRO BENOLIEL" DE SONETOS, em nível nacional, com o objetivo de incentivar e divulgar a produção literária, e, principalmente, despertar o gosto pela linguagem escrita, em verso, homenageando sua acadêmica decana também Presidente-fundadora da SOLIS - Sociedade Literária do Soneto, de acordo com o seguinte regulamento:<br /><br />1. O tema é de livre escolha, podendo cada concorrente inscrever até 2 (dois) trabalhos inéditos, separadamente, datilografados ou digitados, em 3 (três) vias e em espaço 2 (dois), vedada a participação dos membros efetivos titulares da AILA/SP. <br /><br />2. Com os trabalhos deverá seguir um envelope menor lacrado, constando, em sua parte externa, o título da obra e o pseudônimo; e, na parte interna, uma ficha de inscrição do autor, contendo: nome completo, pseudônimo, título da obra, endereço (com CEP), número de documento de identidade, data do nascimento, telefone para contato (com DDD) e e-mail (se houver). <br /><br />3. A remessa dos trabalhos, sem qualquer identificação, deverá ser feita para: Conde Thiago de Menezes - Presidência da "Academia Itapirense de Letras e Artes - AILA" - I CONCURSO "MESSODY RAMIRO BENOLIEL" DE SONETOS - Avenida Jacareí, 400 - Apto. 24 (Bairro Santa Fé) - Itapira, SP - CEP 13.974-901, valendo o carimbo postal como data de inscrição. <br /><br />4. O prazo de entrega terminará no dia 04 de abril, correspondendo à inscrição a simples remessa ou entrega dos trabalhos, ficando implícita a concordância dos candidatos às disposições deste Regulamento, sendo os casos omissos resolvidos pela Diretoria da AILA/SP, cujas decisões serão irrecorríveis. <br /><br />5. Os sonetos serão julgados por uma Comissão constituída por Membros Efetivos da Academia ou intelectuais por ela indicados, desde que não tenham participado do Concurso, não havendo, em nenhuma hipótese, devolução dos trabalhos remetidos, reservando-se a Academia o direito de não conceder as premiações anunciadas, caso não sejam os sonetos examinados merecedores de tais distinções. <br /><br />6. Havendo 2 (dois) trabalhos do mesmo candidato, se ambos forem classificados, só será considerado o que obtiver a maior nota. <br /><br />7. Na classificação geral, se houver empate, prevalecerá o trabalho do concorrente mais idoso. <br /><br />8. Os 3 (três) melhores concorrentes receberão Diplomas e Premiações, em sessão solene da Academia, em dia, horário e local a serem definidos, sendo os vencedores avisados com antecedência, podendo a AILA/SP publicar os melhores trabalhos, com a citação do nome do autor. <br /><br />Itapira, SP, 04 de Janeiro de 2011. <br />Conde Thiago de Menezes <br />Presidente da "Academia Itapirense de Letras e Artes - AILA", integrante da FALASP - Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de São Paulo. <br /><br />MAIS INFORMAÇÕEES.:<br />Academia Itapirense de Letras e Artes - AILA<br />Avenida Jacareí, 400 - Apto. 24<br />Bairro Santa Fé<br />CEP 13.974-901 - Itapira / SP<br /><br /></span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-88707096416747950022010-12-08T15:27:00.000-08:002010-12-08T15:38:23.152-08:00NOTURNO<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGosSNQfz-WUgz3brAs133AuGhkqBH-osjiYXWLuPUuFcFSl0ejOOyfkOB8ht6KkCg4qlWRkTXDktfPbdDw-SsiKA0PZqxbO22dL8HaP3GhXwdAN99pp3DQzIsgYsl3hNYRjPjzDSQTGU/s1600/ascenso_ferreira.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 125px; height: 176px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGosSNQfz-WUgz3brAs133AuGhkqBH-osjiYXWLuPUuFcFSl0ejOOyfkOB8ht6KkCg4qlWRkTXDktfPbdDw-SsiKA0PZqxbO22dL8HaP3GhXwdAN99pp3DQzIsgYsl3hNYRjPjzDSQTGU/s320/ascenso_ferreira.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5548457551964460914" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">Sozinho<br />nas ruas desertas<br />do velho Recife<br />que atrás do arruado<br />moderno ficou...<br />criança de novo<br />eu sinto que sou:<br /> <br />— Que diabo tu vieste fazer aqui, Ascenso?<br /> <br />O rio soturno,<br />tremendo de frio,<br />com os dentes batendo<br />nas pedras do cais,<br />tomado de susto<br />sem poder falar..<br />o rio tem coisas<br />para me dontar:<br /> <br />— Corrre senão o Pai-do-Poço te pega, condenado!<br /> <br />Das casas fechadas<br />e mal-assombradas<br />com as caras tisnadas<br />que o incêndio queimou<br />pelas janelas esburacadas<br />eu sinto, tremendo,<br />que um olho de fogo<br />medonho me olho:<br /> <br />– Olha que o Papa-Figo te agarra, desgraçado!<br /> <br />Dos brutos guindastes<br />de vultos enormes<br />ainda maiores<br />nessa escuridão...<br />os braços de ferro,<br />pesados e longos,<br />parece quererem <br />suster-me no chão!<br /> <br />Ai! Eu tenho medo dos guindastes,<br />Por causa daquele bicão!<br /> <br />Sozinho, de noite,<br />nas ruas desertas<br />do velho Recife<br />que atrás do arruado<br />moderno ficou...<br />criança de novo<br />eu sinto que sou:<br /> <br />— Larga de ser vagabundo, Ascenso!<br /> <br /> </span><br /><br />"ASCENSO FERREIRA"<br />(1895-1965)<br /><br />Poeta, Ascenso Carneiro Gonçalves Ferreira nasceu no município de Palmares, zona da Mata de Pernambuco. Em 1925, participa do Movimento Modernista de Pernambuco e, em 1927, publica seu primeiro livro, "Catimbó". Em 1941, publica o seu segundo livro ("Cana Caiana"). O terceiro livro ("Xenhenhém") está pronto para ser editado, mas só sairia em 1951, incorporado à edição de "Poemas", que foi o primeiro livro surgido no Brasil apresentando disco de poesias recitadas pelo seu autor - a edição continha, ainda, o poema "O Trem de Alagoas", musicado por Villa Lobos.Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-60779363790923413742010-11-07T14:03:00.000-08:002010-11-07T14:11:13.319-08:00Marcos Vilaça é eleito novo presidente da ABL e defende união entre tradição e modernidade<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpLO_eo-X4vwOToyk8H5OfRIAtEFx9LkCPTIKUMYV8pIqzQBpwG9GI84gdQu-XBrOJ_mBqFHmK4NNTR2NXVEEDBvM44GT4lshhjgzNqhsKZwUghyW3STmpCxPc17D2ZzGuHQHhlmDoJOg/s1600/MARCOS+VILA%C3%87A.jpeg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 128px; height: 155px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpLO_eo-X4vwOToyk8H5OfRIAtEFx9LkCPTIKUMYV8pIqzQBpwG9GI84gdQu-XBrOJ_mBqFHmK4NNTR2NXVEEDBvM44GT4lshhjgzNqhsKZwUghyW3STmpCxPc17D2ZzGuHQHhlmDoJOg/s320/MARCOS+VILA%C3%87A.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5536933233974170754" /></a><br />A Academia Brasileira de Letras (ABL) tem novo presidente. O advogado pernambucano Marcos Vilaça foi eleito por unanimidade pelos 39 colegas de farda. Vilaça, que já presidiu a casa em 2006 e 2007, substitui Cicero Sandroni a partir do dia 17, quando toma posse.<br />Entre suas metas, a principal é promover na casa a união entre “tradição e progresso”, rendendo-se a ferramentas como o Twitter e os e-books. “Ou a gente faz essa mistura, ou a ABL fica para trás. Vamos buscar aliança com a juventude, ampliando a presença da internet e estimulando a leitura”, defende Vilaça.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">BIOGRAFIA</span><br />Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça (Nazaré da Mata, 30 de junho de 1939) é um advogado, jornalista, professor, ensaísta e poeta brasileiro.<br />Membro da Academia Brasileira de Letras, da Academia Pernambucana de Letras, da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Brasiliense de Letras e ex-ministro e presidente do Tribunal de Contas da União.<br />Filho único de Antônio de Souza Vilaça e Evalda Rodrigues Vilaça.<br />Principais atividades<br />. ex-Ministro e Presidente do Tribunal de Contas da União<br />•Professor de Direito Internacional Público na Universidade Federal de Pernambuco, desde 1964, e de Direito Administrativo (1967/1968)<br />•Professor de Direito Internacional Público na Faculdade de Direito da Universidade Católica de Pernambuco<br />•Professor de História Política, Econômica e Social do Brasil, na Faculdade de Filosofia do Recife<br />•Professor do Seminário Especial para Líderes Estudantes Brasileiros, co-patrocinado pela Universidade de Harvard - USA (1965)<br />•Professor de História do Brasil, no Ginásio de Limoeiro (Pernambuco)<br />•Diretor da Caixa Econômica Federal<br />•Membro do Conselho Diretor PIS-PASEP<br />•Secretário Executivo do Programa Especial de Módulos Esportivos - PEME<br />•Coordenador do "Programa Nacional de Centros Sociais Urbanos - CSU" (Vinculado à SEPLAN - Presidência da República)<br />•Chefe da Casa Civil do Governo de Pernambuco<br />•Secretário de Estado do Governo de Pernambuco<br />•Assessor Jurídico da Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco<br />•Secretário Particular do Presidente da República<br />•Presidente da Fundação Legião Brasileira de Assistência - LBA<br />•Membro do Conselho de Administração Financeira do SINPAS, do Ministério da Previdência e Assistência Social<br />•Curador da Fundação Nacional pró-Memória, do Ministério da Cultura , já tendo sido seu Presidente<br />•Membro do Conselho Diretor da Fundação Joaquim Nabuco (1966/1972, 1978/1984, 1984/1990), tendo ocupado, também, cargos na Procuradoria Jurídica e na Assessoria Especial<br />•Membro do Conselho de Administração da Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil<br />•Presidente da Fundação Nacional de Arte - FUNARTE<br />•Chefe da Assessoria Jurídica do Grupo Especial para a Nacionalização de Agro-Indústria Canavieira do Nordeste - GERAN (1969)<br />•Secretário da Cultura do Ministério da Educação e Cultura<br />•Membro do Conselho Federal de Cultura<br />•Presidente do Conselho Consultivo do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, do Ministério da Cultura<br />•Membro do Instituto Hispano Luso Americano de Direito Internacional e da Associação Argentina de Direito Internacional<br />•Autor de livros com edições no Brasil, Itália, França, Inglaterra e Venezuela<br />•Condecorações nacionais e estrangeiras.<br /> <br /><br />Na <span style="font-weight:bold;">Academia Brasileira de Letras</span> é o sétimo ocupante da cadeira 26. Foi eleito em 11 de abril de 1985, na sucessão de Mauro Mota, seu conterrâneo, e recebido em 2 de julho de 1985 pelo acadêmico José Sarney. Recebeu os acadêmicos Ariano Suassuna, Alberto da Costa e Silva e Marco Maciel. Foi seu presidente no biênio 2006/2007, tendo tomado posse em 15 de dezembro de 2005.<br /><br /><br /><br />Na <span style="font-weight:bold;">Academia Pernambucana de Letras</span> é o primeiro ocupante da cadeira 35, tendo sido eleito em 30 de outubro de 1965, e tomado posse em 18 de novembro do mesmo ano, sendo atualmente o seu mais antigo membro. Foi seu presidente no biênio 1970/1972.Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-74942858752391329192010-07-22T08:07:00.000-07:002010-07-22T08:12:22.780-07:00Concurso premia estudantes que fizerem trabalhos sobre Joaquim Nabuco<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyQ7iZtutirbflP4PbjIuQX2BZGuU_NZsDANLGb4D23QS7g-Jj-M-GD4Op0rpAI9v0QH0yZNASuc8bnlvP_aUPfRbTvoYaffIV6FmsJTbioXWXaYUFYv-nU-t-ZxmAHXpowBCUWnvR_G0/s1600/SELO+JOAQUIM+NABUCO.gif"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 122px; height: 123px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyQ7iZtutirbflP4PbjIuQX2BZGuU_NZsDANLGb4D23QS7g-Jj-M-GD4Op0rpAI9v0QH0yZNASuc8bnlvP_aUPfRbTvoYaffIV6FmsJTbioXWXaYUFYv-nU-t-ZxmAHXpowBCUWnvR_G0/s320/SELO+JOAQUIM+NABUCO.gif" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496748589481795554" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">Prêmio será de R$ 5 mil para cada categoria. Serão avaliados textos sobre a vida do patrono do Poder Legislativo de Pernambuco.<br /><br /><br />As inscrições para o Concurso História Ilustrada: vida e obra de Joaquim Nabuco foram prorrogadas até 30 de setembro. A iniciativa, que faz parte das comemorações do Ano Nacional Joaquim Nabuco, é da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e Secretaria Estadual de Educação. O objetivo é premiar os melhores trabalhos realizados por estudantes dos Ensino Fundamental e Médio sobre o patrono do Poder Legislativo. Os resultados serão divulgados no dia 12 de novembro e a premiação será realizada no dia 19 do mesmo mês, no Engenho Massangana, no Cabo de Santo Agostinho, local onde Nabuco passou a infância.<br /> O vencedor de cada categoria vai receber o prêmio em dinheiro, no valor de R$ 5 mil. Já as respectivas escolas deverão ganhar computadores que serem utilizados pelos alunos.<br />Para produzir textos ilustrados e inéditos, os estudantes devem explorar a trajetória de vida e a obra do pensador, político, escritor, jornalista, jurista, diplomata, historiador e abolicionista, que nasceu no século XIX e viveu até o início do século XX. As inúmeras biografias já escritas sobre o pernambucano registram as múltiplas facetas de um “cidadão do mundo e árduo defensor de ideais libertários.” Nabuco é ainda classificado como um dos mais inspiradores personagens históricos e fonte riquíssima de pesquisa.<br />Os trabalhos podem ser de autoria individual ou coletiva (de até três alunos) e conter no mínimo seis e, no máximo, dez páginas, em tamanho A4, no modo paisagem (horizontal). No quesito linguagem, os concorrentes podem usar a linguagem formal ou coloquial. Os textos podem ser manuscritos, datilografados ou digitados. As normas atuais da Língua Portuguesa, conforme recente Acordo Ortográfico entre os países que usam oficialmente o idioma, devem ser respeitadas. As ilustrações poderão ser feitas em diversas técnicas e tipos de traços. O formulário de inscrição, bem como as instruções para a elaboração dos trabalhos, está disponível no site da Fundaj: www.fundaj.gov.br.<br /><br /></span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-26977318741415539262010-06-08T05:17:00.000-07:002010-06-08T05:20:53.316-07:00Evocação do Recife<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl-jBCjbLWAXdQDHX098FfpM6z69eP9RmxWDK1Gpj7TfEaQBs85CginmjZIaVdlvNgWTZKsEB-6OE2_s0HKv97lC_H6eHl6pUE3T3tEgK72n5o392Ks350bXNqDC5WX_I96fFcHsZ2gOE/s1600/MANOEL+BANDEIRA.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 129px; height: 173px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl-jBCjbLWAXdQDHX098FfpM6z69eP9RmxWDK1Gpj7TfEaQBs85CginmjZIaVdlvNgWTZKsEB-6OE2_s0HKv97lC_H6eHl6pUE3T3tEgK72n5o392Ks350bXNqDC5WX_I96fFcHsZ2gOE/s320/MANOEL+BANDEIRA.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480376715219302386" /></a><br />[…]<br /><span style="font-weight:bold;">Me lembro de todos os pregões:<br />Ovos frescos e baratos<br />Dez ovos por uma pataca<br />Foi há muito tempo...<br />A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros<br />Vinha da boca do povo na língua errada do povo<br />Língua certa do povo<br />Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil<br />Ao passo que nós<br />O que fazemos<br />É macaquear<br />A sintaxe lusíada<br />A vida com uma porção de coisas que eu não entendia bem<br />Terras que não sabia onde ficavam<br />Recife...<br />Rua da União...<br />A casa de meu avô...<br />Nunca pensei que ela acabasse!<br />Tudo lá parecia impregnado de eternidade<br />Recife...<br />Meu avô morto.<br />Recife morto, Recife bom, Recife brasileiro<br />como a casa de meu avô.<br /><br /><br />Manuel Bandeira <br /><br /><br /><br />Sobre o Autor<br /><br />Professor de literatura, crítico literário, tradutor brasileiro, o poeta e prosador recifense Manuel Bandeira (1886-1968) é um dos precursores do modernismo brasileiro, o que levou Mário de Andrade a mencioná-lo como "São João Batista do modernismo brasileiro". Eleito para a Academia Brasileira de Letras, onde ocupou a cadeira 24, Manuel Bandeira foi sepultado no mausoléu da Academia, no Rio de Janeiro. <br /></span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-79064224089057506862010-06-07T05:04:00.000-07:002010-06-07T05:08:54.318-07:00Novo IMORTAL da Academia Brasileira de Letras é pernambucano.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvqxCE0LEzdFbID4aWneiWgvCdXivgyIx1LK3N2K6Q0QtlxfuIynJcqQRMz0NquyBIniRAZwe66Ri1fHNGh-APNci4qdJ43tLmnjwFbEUsb4MGNxyS4UsmduqTv0UPICM5XASU8A4Q6Z0/s1600/ABL+FOTO.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 225px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvqxCE0LEzdFbID4aWneiWgvCdXivgyIx1LK3N2K6Q0QtlxfuIynJcqQRMz0NquyBIniRAZwe66Ri1fHNGh-APNci4qdJ43tLmnjwFbEUsb4MGNxyS4UsmduqTv0UPICM5XASU8A4Q6Z0/s320/ABL+FOTO.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480002365882958322" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">O diplomata e escritor Geraldo Holanda Cavalcanti, de 81 anos, é o novo ocupante da Cadeira 29 da Academia Brasileira de Letras (ABL). A eleição secreta foi realizada na tarde desta quarta-feira (2), na sede da instituição, no Centro do Rio. Cavalcanti sucede o bibliófilo José Mindlin, que morreu em São Paulo no dia 28 de fevereiro deste ano.<br />Concorriam à vaga o advogado, escritor e Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Eros Grau; o compositor e escritor Martinho da Vila; e o escritor, ensaísta e atual presidente da Biblioteca Nacional, Muniz Sodré.<br />A novo acadêmico recebeu 20 dos 39 votos possíveis. Em segundo ficou o candidato Eros Grau, com 10, seguido de Muniz Sodré, com 8. Um voto foi em branco e Martinho da Vila não foi votado.<br />"É um momento importante e comovente na minha vida. Sinto-me recompensado por meu trabalho literário, que desenvolvo há muitos anos. Ser membro da ABL é realmente uma grande satisfação. Mas também sei que, por ser uma instituição que promove várias atividades, vai me exigir muita dedicação", declarou o escritor, agora imortal, acrescentando que mantinha algum otimismo com relação ao resultado da votação.<br />"É muito difícil fazer qualquer tipo de previsão, pois o voto é secreto. Ao mesmo tempo, tenho muitos amigos por lá, conheço boa parte dos membros e sei de suas preferências. Por isso, tinha uma boa expectativa", revelou .<br />Diplomata e poeta<br />Nascido em 6 de fevereiro de 1929, o pernambucano graduou-se Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife, em 1951. Diplomata por mais de quatro décadas, profissão a que dedicou a maior parte de seu tempo, serviu em Genebra, Washington, Moscou e Bonn, entre outras grandes cidades.<br />Seu pontapé inicial da literatura foi em 1964, com o livro de poesias "O Mandiocal de verdes mãos". Em 1998 foi publicada "Poesia reunida", coletânea de textos, entre inéditos e já divulgados, pelo qual conquistou o prêmio Fernando Pessoa, da União Brasileira de Escritores (UBE).<br />Em 2007 lançou seu primeiro livro de ficção "Encontro em Ouro Preto" (Record), obra finalista do Prêmio Jabuti 2008 na categoria "Melhor Livro de Contos e Crônicas". Este ano, pela mesma editora, publicou o livro de memórias "As desventuras da graça".<br />A Cadeira 29 foi fundada por Artur Azevedo, que escolheu como patrono Martins Pena, e ocupada posteriormente por Vicente de Carvalho, Cláudio de Souza e Josué Montello.<br /></span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-4311675944518275742010-05-15T17:37:00.000-07:002010-05-15T18:14:50.088-07:00UM POETA BELOJARDINENSE<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizp-_kpZ2Y2E36iYDXgkv-rTuSpV7orZfL_G7a5SL0RT-iYdGXC35ZF4peYMrXPeoACNUV9MsiTnEKWuF2J_ackhDPMemZIUxskCuW9Ca_Nd6q3eZ2kmPO87NLfZFTuKEWdINYmu2zuhw/s1600/ANTONIO+ALBINO+PINHEIRO+MARINHO.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 164px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizp-_kpZ2Y2E36iYDXgkv-rTuSpV7orZfL_G7a5SL0RT-iYdGXC35ZF4peYMrXPeoACNUV9MsiTnEKWuF2J_ackhDPMemZIUxskCuW9Ca_Nd6q3eZ2kmPO87NLfZFTuKEWdINYmu2zuhw/s320/ANTONIO+ALBINO+PINHEIRO+MARINHO.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5471670133502738338" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">ANTÔNIO ALBINO PINHEIRO MARINHO <br />( 1932 - 2007)<br /><br />O poeta e jornalista Antônio Albino Pinheiro Marinho nasceu em maio de 1932, na cidade de Belo Jardim (PE). Iniciou-se no jornalismo em 1951, no Recife e nessa época já freqüentava grêmios e associações ligadas às letras e ensaiava criações literárias de vários gêneros. Em 1958 transferiu-se para São Paulo, a convite do jornal Última Hora, do qual foi, sucessivamente, redator, secretário gráfico, secretário de redação e editor, atuando tanto na primeira quanto na segunda edições. Simultaneamente atuou como redator free-lancer em diversas agências de publicidade, entre as quais a Interamericana e a Marcos Pereira Publicidade e atuou como secretário de redação do combativo semanário Brasil Urgente, desde sua fundação até seu fechamento em 1964.<br /><br />A partir do início da década de 60, começou a criar letras de música, tendo diversos parceiros, principalmente sua mulher, Osinete Marinho, compositora de talento. Após 64, ficou ainda por algum tempo na Última Hora, tendo-se refugiado, depois, na publicidade, como redator da MPM Propaganda. Posteriormente, foi chefe de promoção e propaganda da Edobrás - Editora Documentação e Cultura. Voltou ao jornalismo em 1969 (exercendo a secretaria de redação da revista Banas), e participou, simultaneamente, de equipes de produção de programas de variedades da antiga TV Tupi. Em 73, assumiu a editoria geral do DCI - Diário do Comércio e Indústria, tendo comandado a reforma gráfica e editorial do jornal naquele ano.<br /><br />Em 75, estava na chefia de reportagem da sucursal paulista de O Globo, onde ficou até setembro de 79, quando foi para a Unipress Assessoria de Imprensa e Divulgação como chefe de redação e, depois, no mesmo cargo, para a Unipress Editorial (do mesmo grupo), editando e/ou supervisionando a edição de vários jornais e revistas institucionais de empresas e entidades. Deixou a Unipress em 1990, passando a atuar como free-lancer de publicações diversas. Em maio de 1997 transferiu-se para Brasília onde, até janeiro de 2003, prestou serviço, como consultor na área de Comunicação, ao Ministério de Desenvolvimento Agrário e ao Incra - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária.<br /><br />Em 2001 publicou pela Thesaurus Editora de Brasília, o livro de poesias Do Despertar da Lembrança. Lançou outros volumes de poesias: DO DESPERTAR DA DOR , ALGUNS POEMAS AMENOS, DO DESPERTAR DA LIBIDO. Além destes, preparou mas não sabemos se publicou: Pequenos Contos do Amor Proparoxítono; Os Contos Reportagens; e um romance ainda sem título. <br />Antônio Albino Marinho, dedicou-se à correção, revisão e copydesk de textos (principalmente livros) para editoras e autores da Capital da República.<br />Deixou-nos no dia 21 de abril, durante as festas de aniversário de Brasília. O poema a seguir foi escrito por João Carlos Taveira em homenagem a Antonio Albino Pinheiro Marinho.<br /> <br /> <br />ELEGIA PARA O POETA ANTÔNIO ALBINO <br /><br />A cidade perdeu um habitante, <br />os pássaros perderam um irmão, <br />eu perdi um amigo. <br /><br />Em versos cheios de desejo <br />e volúpia, Albino cantava o amor <br />com a alma de menino. <br /><br />(Os homens são mesmo pouco metafísicos. <br />Ainda recordo sua têmpera <br />na estóica luta contra o tempo.) <br /><br />Mas quem virá nos dizer da saudade <br />que hoje inaugura sua face de âmbar <br />no dorso desta ausência? <br /><br />Livre, o poeta viaja e sonha <br />com amadas, musas, ninfas... <br /><br />Sua palavra nos pertence! <br /><br />João Carlos Taveira <br />Brasília, 23/4/2007. <br /> <br /></span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5397388666967762277.post-8826410534866866392010-04-19T17:55:00.000-07:002010-04-19T17:59:17.736-07:00DILÚVIO<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCdAwSidZT2gfAtR0KPqHYkf1M2lrtDfNmHG8UD2oXysQGQZ7kG8JomsKTFqTikKebnEvFnPaIpmXP-YdHKdoVbiyzuP_EpkiwlxLsz93E9kgM2q4Eiy8x8Kr7EUJEw95LnGUCmtQ9lH4/s1600/FOTO+DINA+PARA+BLOG.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 130px; height: 139px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCdAwSidZT2gfAtR0KPqHYkf1M2lrtDfNmHG8UD2oXysQGQZ7kG8JomsKTFqTikKebnEvFnPaIpmXP-YdHKdoVbiyzuP_EpkiwlxLsz93E9kgM2q4Eiy8x8Kr7EUJEw95LnGUCmtQ9lH4/s320/FOTO+DINA+PARA+BLOG.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462017786816773858" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">É noite enluarada, o céu está prateado,<br />E a minha pena sempre vigilante<br />Logo se inquieta, e as palavras bordando<br />O branco do papel, dão-lhe cor vibrante.<br /><br />A pena segue como um rio, serpeante...<br />Em cada traço vejo seu corpo ondulado.<br />Percorro seus montes, aclives excitantes...<br />Perco-me na sua geografia, fico aloucado.<br /><br />Nessa indigestão mental de sentimentos<br />Ardendo de desejos e loucos delírios,<br />Divido com a lua e a poesia, os lamentos!<br /><br />E sob a luz do luar, e das rosas, o eflúvio<br />Derramei os meus versos, portentos?<br />Não sei! Sei que vieram como um dilúvio!<br /><br /> <br /><br /><br />Diná Fernandes - João Pessoa-PB<br /></span>Academia Belojardinense de Letrashttp://www.blogger.com/profile/12590181344710193784noreply@blogger.com1