domingo, 13 de abril de 2008

MAURO MOTA

Mauro Ramos da Mota e Albuquerque nasceu no Recife, a 16 de agosto de 1911, filho de José Feliciano Mota Albuquerque, advogado, e Aline de M. Albuquerque. Era casado com Marly Mota, com quem teve 4 filhos: Maurício Mota, Eduardo Mota, Sérgio Mota e Tereza Alexandrina Mota. Com Hermantine Cortez, sua primeira esposa, teve 2 filhos: Roberto Mota e Luciana Mota. Passou a infância em Nazaré da Mata, Pernambuco, zona açucareira, onde fez parte do curso primario. Em 1924, voltou para o Recife, hospedando-se na casa do avó. Matriculado no ginásio do Recife, dois anos depois passou para o colégio Salesiano, cultivando amizade com Álvaro Lins. No Colégio, o padre Nestor de Alencar ensinou-o a fazer versos e publicou os primeiros trabalhos em "0 Colegial", jornal dirigido pelo religioso.
Em 1928, voltou ao Ginásio do Recife, para fazer os preparatórios, com Alvaro Lins. No Ginásio, encontrou os irmãos Condé, José e João. Os três se iniciaram no jornalismo, escrevendo em "A pilhéria" e na "Revista da Cidade". Pertenceu, durante algum tempo, ao Silogeu Pernambucano de Letras e, posteriormente, ingressou na Academia Recifense de Letras. Em 1937, bacharelou-se Dela Faculdade de Direito do Recife. Formado, continuou no jornalismo. Trabalhou no antigo "Diário da Manhã", e chegou a ser Secretário e redator-chefe.
Em 1941, entrou para o magistério e para o "Diário de Pernambuco", exercendo a direção do jornal a partir de 1956. Como secretário, em 1948, reformou o suplemento do jornal Mais antigo da América Latina, abrindo-o aos novos valores do Nordeste e iniciando a secção de meia página, até hoje mantida, de comentários e informações sobre livros e autores.
Em 1928, voltou ao Ginásio do Recife, para fazer os preparatórios, com Alvaro Lins. No Ginásio, encontrou os irmãos Condé, José e João. Os três se iniciaram no jornalismo, escrevendo em "A pilhéria" e na "Revista da Cidade". Pertenceu, durante algum tempo, ao Silogeu Pernambucano de Letras e, posteriormente, ingressou na Academia Recifense de Letras. Em 1937, bacharelou-se Dela Faculdade de Direito do Recife. Formado, continuou no jornalismo. Trabalhou no antigo "Diário da Manhã", e chegou a ser Secretário e redator-chefe.
Em 1941, entrou para o magistério e para o "Diário de Pernambuco", exercendo a direção do jornal a partir de 1956. Como secretário, em 1948, reformou o suplemento do jornal Mais antigo da América Latina, abrindo-o aos novos valores do Nordeste e iniciando a secção de meia página, até hoje mantida, de comentários e informações sobre livros e autores.
No ano de 1952, publicou alguns poemas reunidos no volume "Elegias", editado pelo "Jornal de Letras". Prefaciado por Álvaro Lins, o livro recebeu prêmios da Academia Brasileira Letra de Letras e da Academia Pernambucana de Letras. Publicou outras obras, entre as quais: "A Tecelã"(poemas), 1957; "Os Epitáfios" (poemas), 1959; "0 Galo e o Cata-Vento" (versos), 1962; consolidando cada vez mais, sua posição de poeta. Em 1955, tornou-se catedrático, por concurso, de Geografia do Brasil, no Instituto de educação de Pernambuco. Apresentou a tese "0 Cajueiro Nordestino". Em 15 de março de 1556 foi nomeado pelo Presidente da República Juscelino Kubitschek para o cargo de Diretor a Executivo do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, órgão do Ministério da Educação e Cultura, permanecendo até 1970.
Ocupou também o cargo de Diretor do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura de Pernambuco e de Diretor do Arquivo Público Estadual de Pernambuco. Em 05 de janeiro de 1970 é eleito para a Academia Brasileira de Letras, na vaga de Gilberto Amado, tomando posse a 28 de agosto de 1970. Foi membro do Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco e da Academia Pernambucana de Letras e sócio correspondente, em Pernambuco, das Academias de Letras Paulista, mineira, paraibana e alagoana. Recebeu inúmeras honrarias, entre as quais: Medalha Pernambucana do Mérito (1963), Comenda da Fundação Cultural Manuel Bandeira (Campina Grande-PB,1971), Medalha Joaquim Nabuco, da Assembléia Legislativa dó Estado de Pernambuco. Faleceu, no Recife, a 22 de novembro de 1984.

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