sábado, 3 de maio de 2008

A ESQUINA DE RITINHA

A saudade eternizou-se na esquina de Ritinha
Pequenina, engraçadinha, sorria todo dia
Mesmo "sem vida", gostava de sua vidinha
Alegre, conversava e a todos divertia.

Por mais que se viva, a vida é breve
E sempre haverá a presença da ausência
E a lembrança sem saudades não se escreve
E nem o novo colorido esquecerá a sua residência.

De lá, ela também via outras esquinas
E ao sair na porta, só sentia alegria.
Todos falavam, cantavam e, ela, na sua esquina,
Com o prazer de viver e amar quem ela queria.

Ritinha olhava para a praça do lado
Vendo o Correio enviar comunicação
Recebia os amigos para o café "cuado"
E todos os vizinhos tinham Ritinha no coração.

Dulce Ramos (Academia Belojardinense de Letras)

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